O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu em preventiva a prisão em flagrante de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), na noite dessa sexta-feira, dia 9 de fevereiro.
Valdemar passou por audiência de custódia, em Brasília, onde o Poder Judiciário definiu que o ex-parlamentar deve permanecer encarcerado. O advogado Marcelo Bessa, responsável pela defesa de Valdemar, ainda não se manifestou a respeito da decisão do STF.
Com o parecer por parte de Moraes, Valdemar vai ficar detido por tempo indeterminado.
Alvo da Operação Veritatis
Ex-deputado federal por São Paulo, o presidente do PL, partido que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo da Operação Tempus Veritatis. A ação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã dessa quinta-feira, dia 8 de fevereiro.
Inicialmente, Valdemar seria alvo apenas de mandado de busca e apreensão. No entanto, acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma (que estava em nome do filho dele e com registro vencido). Na residência dele, agentes da PF também apreenderam uma pedra de ouro.
Valdemar e outros alvos da PF
Valdemar Costa Neto não foi o único aliado de Bolsonaro a ser alvo da Operação Tempus Veritatis. Na operação, Filipe Martins e Marcelo Câmara, que são outros dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, também foram detidos preventivamente.
Bolsonaro também entrou na mira da PF, a partir da decisão expedida por Moraes. O ex-chefe do Poder Executivo do Brasil entregou o seu passaporte para as autoridades.
Ao todo foram cumpridos 04 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, a ação visa investigar uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Ver todos os comentários | 0 |