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Explosões em Brasília serão investigadas pela PF como ato terrorista

A perícia no local começou na manhã desta quinta, após a polícia desativar quatro itens suspeitos.

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar as explosões ocorridas em Brasília na noite de quarta-feira (13). Na manhã desta quinta-feira (14), o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, confirmou a informação ao site Metrópoles.

A perícia no local foi iniciada nesta manhã, após a desativação de quatro itens suspeitos encontrados próximos ao corpo de Francisco Wanderley Luiz, o autor do atentado. Três desses itens estavam presos ao cinto de Francisco, enquanto o quarto era um extintor, localizado a alguns metros da explosão e adaptado para detonar. O pino detonador do extintor foi encontrado na mochila do homem.


Foto: Reprodução/XÁrea do STF foi isolada após explosão
Área do STF foi isolada após explosão

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina e conhecido pelo apelido "Tiu França". Ele foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), mas não obteve êxito na eleição.

Francisco, que se explodiu nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia deixado sinais de que planejava outros ataques. Antes da explosão, ele mencionou que "faria uma nova república" e, horas antes do atentado, compartilhou capturas de tela de conversas consigo mesmo em um aplicativo de mensagens, nas quais enviava ameaças à Corte. Em uma das mensagens, escreveu: "Vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República". Em outra publicação, declarou: "O jogo só acaba em 16/11/2024."

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