A juíza condenada à aposentadoria compulsória por criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Ludmila Lins Grilo, voltou para as redes sociais mesmo após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que bloqueou seus perfis na internet.
Agora, a magistrada se junta a outros brasileiros que foram afastados das redes sociais e passaram a usar a plataforma Locals. Além dela, Bruno Aiub Monteiro, conhecido popularmente como Monark, e Allan dos Santos, também tiveram seus perfis bloqueados e passaram a usar a plataforma.
Em sua primeira publicação no Locals, a magistrada voltou a tecer críticas sobre o ministro do STF. “Há 1 ano, você usou a força estatal para bloquear minhas redes sociais porque não suporta ser criticado. Certo. Em ditaduras, é assim mesmo. Compreenda, entretanto, uma coisa. Mesmo bloqueada, eu continuo tendo o poder de pautar o que eu quiser”, publicou a juíz Ludmila Lins.
A magistrada ainda reforçou que mesmo após a determinação de Moraes, vai continuar “pautando tudo aquilo que a ditadura judicial quer esconder”.
Relembre o caso
Ludmilla Lins atuava como juíza titular da Vara Criminal e da Infância e Juventude de Unaí (MG) e foi aposentada compulsoriamente em maio de 2023, quando o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de MG decidiu pela aposentadoria compulsória da magistrada, após ela criticar as políticas públicas contra a pandemia de covid-19 e a ministros do STF.
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