Na manhã deste sábado (12), na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, uma ação da Polícia Militar vitimou uma menina e um adolescente da região. Os moradores acusam a PM pelas duas mortes. Já a instituição rebateu a acusação e afirmou que o jovem atirou contra agentes e diz não saber como a garota morreu.
A ação ocorreu em uma tentativa de abordagem a dois homens em uma moto, na saída de um baile funk no Morro do Dendê. Segundo a PM, o carona estava com uma pistola e no momento que a viatura se aproximou ele efetuou disparos, ocorrendo o revide. O suspeito foi baleado e encaminhado ao hospital. “Uma equipe do 17º BPM (Ilha) teve atenção voltada para dois homens em uma motocicleta, na Rua Paranapuã, na Ilha do Governador, onde o ocupante de carona portava uma pistola. Após uma tentativa de abordagem, o indivíduo disparou contra a equipe e houve revide. O suspeito foi ferido e socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Evandro Freire, aonde chegou morto” afirmou em nota a PM.
Depois dessa morte, moradores de uma localidade do Dendê conhecida como Cova da Onça começaram uma manifestação, que segundo testemunhas, foi reprimida a tiros. Um desses tiros teria atingido, segundo a família, Eloa, que estava no quarto.
A PM ainda em nota afirmou que o condutor da moto foi encaminhado a 37º DP, a fim de prestar esclarecimentos e que desconhecia a morte da garota, pois não havia operação na região que ela se encontrava. “O comando do 17º BPM foi informado sobre uma criança baleada no interior da comunidade do Dendê e foi socorrida por familiares. A vítima teria sido atingida no interior de sua residência. Não havia operação policial no interior da comunidade” concluiu a polícia.
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