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Rebelião em presídio do Acre deixa cinco mortos e um policial ferido

Foram mais de 24 horas de negociação entre os detentos e agentes das Forças de Segurança.

Uma rebelião no presídio de Segurança Máxima em Rio Bramco, capital do Acre, chegou ao fim nesta quinta-feira (27) após 24 horas de negociações entre os detentos e agentes das Forças de Segurança do estado. De acordo com as autoridades, cinco pessoas ainda não identificadas morreram durante o confronto.

Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, um total de 13 detentos tentaram fugir, rendendo um faxineiro e um policial penal. O agente teve sua arma tomada e foi atingido por um disparo de raspão no rosto.


"Tivemos uma tentativa de fuga com tomada de refém. Estamos em processo de investigação para compreender como tudo isso aconteceu e como esses detentos tiveram acesso ao armamento. Porém, somente após uma apuração mais aprofundada do caso poderemos ter respostas", afirmou o secretário.

Até o momento, as autoridades do estado não divulgaram detalhes sobre como as mortes ocorreram e como os presos conseguiram obter armas dentro do presídio. A rebelião começou na manhã de quarta-feira (26) quando os presos renderam policiais penais e conseguiram acesso às armas, que foram usadas para tomar o pavilhão de isolamento da unidade. Um policial que estava sendo mantido como refém foi posteriormente liberado e encaminhado ao pronto socorro da cidade.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disponibilizou equipes para apoiar o governo do Acre diante da crise no sistema penitenciário estadual. “Em vista dos acontecimentos no sistema penitenciário estadual do Acre, conversei com o governador Gladson Cameli e coloquei nossa equipe à disposição para prestar auxílio no que for necessário”, afirmou o ministro.

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