Leonardo Henrique Pinheiro de Brito, de 37 anos, que foi preso por dez dias acusado de violar uma medida protetiva ao ameaçar sua ex-companheira por videochamada com um facão, decidiu se pronunciar a respeito das acusações feitas contra ele. Em relação às imagens em que ele aparece armado, Leonardo alegou que são antigas e se tratam apenas de uma "brincadeira".
No dia 9 de junho, Leonardo foi preso na Rodoviária de Santos, no litoral de São Paulo, após entregar a filha aos sogros. Ele foi detido por violar a medida protetiva e se aproximar de sua ex-esposa, Cintia Daniela Castro Miguel, de 42 anos. Leonardo permaneceu no Centro de Detenção Provisória 1 de São Vicente até o dia 19, quando obteve um alvará de soltura.
Em entrevista à imprensa, o homem afirmou que manteve um relacionamento com Cintia até março deste ano e alegou que "existem conversas de WhatsApp que comprovam essas alegações".
Segundo Cintia, que concedeu entrevista à imprensa, ela e Leonardo estão separados desde 2015, quando o expulsou de casa devido a uma série de agressões físicas e psicológicas. O divórcio foi oficializado em 2016. Em março, Cintia afirmou ter recebido uma videochamada contendo ameaças, que foram gravadas.
Em nota enviada à imprensa, Leonardo afirmou que o vídeo é antigo e resultado de uma "brincadeira conjugal", já que a suposta "vítima" também brincava de maneira similar quando estavam juntos. "O vídeo é arcaico [antigo] e fruto de brincadeira marital [entre homem e mulher], pois a suposta 'vítima' também brincava de forma equânime [semelhante] quando estavam juntos", disse ele, por meio de uma nota.
Leonardo alega que foi ele quem terminou o relacionamento com Cintia. Ele enfatizou que, devido à insistência dela em reatar a relação, moveu uma ação para garantir que ela mantenha distância.
O ex-companheiro também alegou que Cintia cometeu irregularidades ao registrar ocorrências contra ele, afirmando que se tratavam de crimes de denunciação caluniosa e falsa comunicação de crime, conforme mencionado em nota. "Tratavam-se de crimes de denunciação caluniosa e falsa comunicação de crime", alegou ele, por meio de nota.
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