Um grupo de senadores recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que está preso desde agosto deste ano, em Brasília, acusado de interferir nas eleições de 2022.
O pedido, assinado por 15 congressistas, foi enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no dia 21 de novembro. “Estamos preocupados com a vida dele”, disse Damares Alves (Republicanos).
Defesa
A defesa de Vasques afirmou, em novembro, que seu cliente corre risco de morte na cadeia. “Silvinei, que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, alegou.
O advogado de Vasques subiu ainda o tom com um representante do Ministério Público Federal. “O promotor vai ter de conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente — enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF”, disse a defesa.
Prisão
Há quatro meses, Moraes autorizou a Polícia Federal (PF) a prender Vasques, em virtude de ele ter supostamente realizado operações de fiscalização em estradas do Nordeste para prejudicar o PT.
Ainda conforme a PF, um relatório do Ministério da Justiça constatou que agentes da PRF pararam 2 mil ônibus nas rodovias da região.
Além da prisão da Vasques, a PF levou computadores e celulares da casa do homem.
Ver todos os comentários | 0 |