Rauena Pinheiro
A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu na quinta-feira (19), um influenciador que se passava por policial em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. No momento da abordagem William Rodrigues Peixoto, de 38 anos, estava usando uma farda que imitava a da corporação e com a réplica de um fuzil e de um radiotransmissor.
O homem produzia vídeos para as redes socias fazendo pegadinhas. Ele se apresentava como “Uber presente”, um policial que trabalhava como motorista de aplicativo. Em seus quadros, o influenciador buscava passageiros em áreas com forte presença do tráfico de drogas usando a imitação da farda da PM.
Quando os passageiros e deparavam com o motorista fardado, na maioria das vezes, pediam para deixar o veículo. Porém William, mostrava a arma falsa e entregava um colete à prova de balas para acalmar as vítimas das pegadinhas. Nesse momento as pessoas costumam se desesperar.
Segundo a polícia, uma equipe do 22º BPM (Maré) estava patrulhando a Avenida Brigadeiro Lima e Silva quando um homem acionou os policias alegando que teria sido ameaçado pelo suspeito. Ao ser parado pelos policiais, Peixoto se apresentou como produtor de conteúdo. Ele foi encaminhado para a 59ª Delegacia de Polícia em Duque de Caxias.
Em nota, a Uber afirmou que o motorista foi banido da plataforma e que não dirige há mais de 4 meses pelo aplicativo.
Confira a nota da Uber
“Apesar do nome da Uber ser usado pelo motorista em suas redes sociais, sabemos que popularmente o nome da empresa é usado como sinônimo para toda a categoria de aplicativos de mobilidade, bem como sinônimo da atividade de quem utiliza os apps para gerar renda. Por isso é fundamental verificar os dados para saber se o caso tem ou não relação com o aplicativo, e para que a empresa possa verificar o que ocorreu.
No caso do motorista em questão, a empresa informa que a conta do motorista está banida da plataforma e ele não dirige mais há 4 meses pelo app.”
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