A professora Adriana de Abreu, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), desejou em um post no seu Facebook a morte de alunos ricos. “Se morresse bastante filhos de ricos, aí sim, nivelaríamos de forma mais humana”, escreveu a educadora em um fórum no Facebook.
O comentário da professora veio após a publicação de uma jornalista que criticou a demora da volta às aulas na Bahia e a pressão de sindicatos para que as escolas particulares retornassem somente quando as escolas públicas também fossem autorizadas a voltar.
“Eu queria mesmo que abrisse escola pros (sic) filhos de rico. E que os pais sem noção se livrasse (sic) da chateação que os filhos causam… E (sic) se morresse bastante filho de rico (sic) aí sim (sic) nivelaríamos de forma mais humana. Que morram (sic) então!”, acrescentou a professora. O comentário feito pela educadora foi apagado posteriormente.
Na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Adriana de Abreu leciona aulas de “literatura de autoria feminina na literatura brasileira moderna e contemporânea”.
Depois da repercussão do comentário da educadora, Adriana publicou uma nota na qual garante que sua fala foi “tirada do contexto”. O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) anunciou no Twitter que entrou com uma representação no Ministério Publico do Estado da Bahia contra a professora. “É inadmissível que uma docente, pessoa encarregada de ensinar, esteja dando aula”, escreveu o parlamentar, no Twitter, na sexta-feira 12.
Representei no MPBA contra Adriana Abreu, professora de Letras da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia, por seu comentário contra a reabertura das escolas, desejando a morte dos filhos de ricos. É inadmissível q uma docente, pessoa encarregada de ensinar, esteja dando aula. pic.twitter.com/fmoz2ohdKa
— Carlos Jordy (@carlosjordy) February 12, 2021
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