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PF faz buscas contra o secretário de Saúde do Pará Alberto Beltrame

Segundo a corporação, a nova ofensiva tem o objetivo de colher mais elementos sobre a participação de um dos investigados e verificar se há compatibilidade entre seu patrimônio e rendimentos.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 23, a Operação Matinta Perera – segunda fase da Operação ‘Para Bellum’ que investiga supostas fraudes na compra de R$ 50 milhões em respiradores pulmonares no Pará – e mira endereços ligados ao secretário de Saúde do Estado Alberto Beltrame. Segundo a corporação, a nova ofensiva tem o objetivo de colher mais elementos sobre a participação de um dos investigados e verificar se há compatibilidade entre seu patrimônio e rendimentos.

Cerca de 25 agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Xangrilá, no Rio Grande do Sul. As ordens foram expedidas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça. Em um dos endereços vasculhados pela PF foram encontradas diversas obras de arte, como por exemplo um quadro assinado pela pintora Djanira da Motta e Silva. Segundo a corporação, os objetos ainda vão passar por avaliação.


A Para Bellum, primeira fase das investigações, foi desencadeada no último dia 10 e fez 23 buscas em seis Estados e no Distrito Federal. Entre os alvos dos mandatos estavam endereços do governador do Estado Helder Barbalho e de Beltrame, que também é presidente Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde.

Em nota, a PF informou que o nome da operação desencadeada nesta manhã, Matinta Perera, faz referência a um personagem do folclore brasileiro, mais precisamente na Região Norte do país.

“Trata-se de uma bruxa velha que à noite se transforma em um pássaro agourento que pousa sobre os muros e telhados das casas e se põe a assobiar, e só para quando o morador, já muito enfurecido pelo estridente assobio, promete a ela algo para que pare (geralmente tabaco, mas também pode ser café, cachaça ou peixe). Assim, a matinta para e voa, e no dia seguinte vai até a casa do morador perturbado para cobrar o combinado. Caso o prometido seja negado, uma desgraça acontece na casa do que fez a promessa não cumprida”, contou a corporação.

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