A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (2) que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás faça inspeção no presídio de Aparecida de Goiânia dentro de 48 horas. A medida se dá após uma rebelião que deixou nove mortos e 99 presos foragidos.
- Foto: Demétrius Abrahão/Fotoarena/Estadão ConteúdoCármen Lúcia
No ofício, Cármen Lúcia pede que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) envie “urgente” dados sobre inspeção e relatório com “informações sobre as condições de presos, de estabelecimento prisional e das providências adotadas pelo Poder Judiciário, se for o caso, nos limites de suas atribuições”.
A presidente do STF também pediu dados da última inspeção feita no presídio goiano.
Entenda o caso
Na segunda-feira (1) detentos do regime semiaberto fizeram uma rebelião na Colônia Agroindustrial, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Uma rixa entre os grupos rivais provocou nove mortes e deixou 14 feridos.
No confronto, presos atearam fogo na cadeia e os corpos foram carbonizados. A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) afirmou que 106 presos fugiram e 99 ainda estão foragidos. Outros 127 presos deixaram o presídio por causa da confusão, mas retornaram voluntariamente quando a situação acalmou.
Ver todos os comentários | 0 |