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Polícia Federal volta à UFSC e mira contratos de R$ 300 milhões

São cumpridos mandados em Florianópolis e Balneário Camboriú

Foi deflagrada nesta quinta-feira (09), a Operação Torre de Marfim, pela Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU). São investigados desvios de verba por Fundações de Apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um grupo de servidores.

De acordo com informações do G1, esta investigação não é relacionada à Operação Ouvidos Mouco. A UFSC ainda não se pronunciou sobre a operação. Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva em Florianópolis e Balberário Camboriú.


  • Foto: Lucas Dias/ GP1Polícia FederalPolícia Federal

A operação investiga a prática de fraudes em licitação na contratação de empresas fantasmas ou de parentes de gestores, supostos desvios de recursos e enriquecimento ilícito. "Dois dos servidores investigados teriam movimentado cerca de R$ 300 milhões em contratos na coordenação de projetos e convênios entre os anos de 2010 a 2017", informou a PF.

Os suspeitos podem responder por crime licitatório, peculato, lavagem de dinheiro e atos de improbidade administrativa. "A UFSC, segundo informações da CGU, é a entidade recordista em recomendações para correção de irregularidades [na administração de recursos educacionais com verbas federais] em Santa Catarina, com cerca de 120 recomendações, quase o dobro do segundo colocado", disse a PF, em nota.

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