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Parte do STF já avalia tese para afastamento de Eduardo Cunha

Alguns ministro são favoráveis a saída do peemedebista da Casa.

As manobras feitas por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, para barrar as investigações contra ele, podem ser utilizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o afastamento do peemedebista do cargo. A afirmação é de um dos ministros favorável à saída do deputado.

Segundo a Folha de São Paulo, o ministro disse que uma pessoa que usa do "cargo para impedir sua cassação o faz para manter foro privilegiado", podendo escolher o tribunal que o julga, deve ser investigado. Mesmo com esses argumentos, uma ala dos ministros diz não ver argumento jurídico para tal por se tratar de "questão interna e disciplinar" da Câmara.

Imagem: DivulgaçãoAlguns ministro são favoráveis a saída do peemedebista da Casa. (Imagem:Divulgação)Alguns ministro são favoráveis a saída do peemedebista da Casa.

Magistrados a favor da saída de Cunha dizem que é necessária a legitimação, dando a entender que é preciso de uma instituição de peso para pedir o afastamento. Já que a defesa do peemedebista usa da decisão do Tribunal para tirar a força. O Supremo havia decidido que a responsabilidade da troca do relator do Conselho de Ética era da própria Câmara.

Ministros favoráveis


Em matéria publicada pelo O Globo, informou que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não tem condições de continuar no cargo para comandar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os magistrados confirmam que o peemedebista está internamente ligado com o escândalo na Petrobras descoberto pela Lava Jato.

O deputado deve analisar o aspecto formal do pedido de impeachment, e partir daí, autorizar ou não a abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff. Esses trâmites devem acontecer independentemente se ele é investigado ou não. Três ministros do Supremo são a favor da saída de Cunha do cargo.

Pedido do Ministério Público Federal


Subordinados do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estavam avaliando o pedido do afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara feito pelo Ministério Público Federal. As denuncias vem do comportamento do peemedebista em seu julgamento no Conselho de Ética da Casa.

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