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Haddad entrega 25 prioridades do Governo Lula para Hugo Motta

Medidas foram divididas em três áreas: estabilidade macroeconômica, negócios e transformação ecológica.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), as 25 prioridades do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para os próximos dois anos. Essas medidas foram divididas em três áreas principais: estabilidade macroeconômica, melhoria do ambiente de negócios e transformação ecológica. Entre as propostas, destacam-se a reforma tributária, a limitação de supersalários e a reforma da previdência dos militares, que têm o objetivo de promover uma maior justiça fiscal e equilíbrio social no país.

Durante a coletiva após a entrega das prioridades, Haddad ressaltou a importância de manter a colaboração entre o governo federal e a nova presidência da Câmara. Ele mencionou que, no primeiro biênio do governo Lula, o Congresso aprovou 32 projetos estratégicos da área econômica e que, para os próximos anos, espera-se que as 25 propostas sejam encaminhadas, sendo que 15 delas dependem da aprovação legislativa para entrarem em vigor.


Uma das medidas mais comentadas foi a reforma tributária sobre o consumo, que visa simplificar o sistema e desonerar exportações e investimentos. A reforma já teve passos importantes, como a promulgação da Emenda Constitucional 132/2023, e agora aguarda a implementação de etapas administrativas. Haddad também mencionou um projeto de reforma tributária sobre a renda, que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, além de uma tributação maior sobre as rendas mais altas, buscando reduzir desigualdades no sistema fiscal.

Outro tema abordado foi a reforma da previdência dos militares, que busca reduzir as assimetrias em relação aos regimes civis e estabelecer um sistema mais justo. O projeto de lei está em tramitação no Congresso e visa corrigir distorções no sistema previdenciário, como a criação de uma idade mínima para a transferência dos militares à reserva remunerada e a fixação de contribuições para assistência médica e social.

Além disso, o governo federal apresentou iniciativas para fortalecer o mercado de crédito, melhorar a governança do processo falimentar e implementar um mercado de carbono, no esforço de promover a sustentabilidade e a economia verde.

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