*Por Júlio César Cardoso
- Foto: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
Eleitor, as eleições municipais estão aí. Demonstre maturidade e responsabilidade com a sua cidade, escolhendo bem, independente de partido, os seus representantes políticos. Vote com consciência em alguém que goze de boa reputação ética e moral, que traga propostas positivas para a coletividade e para o município. Não caia no velho brocardo que permeia o incauto eleitor, que vota no candidato com a máxima de que “ele rouba, mas faz”. Está na hora de desmistificar os políticos solertes, que usam a esperteza criminosa de agir para estar no poder.
Para a Câmara e Prefeitura Municipal, não reeleja ninguém. A política precisa de renovação constante. Política não é profissão, é mandato transitório. A reeleição tem transformado a política em cabide de emprego e contribuído muito para a corrupção política brasileira. Dê oportunidade aos novos candidatos. Ninguém é insubstituível. Muitos dos que se consideravam ou eram considerados imprescindíveis jazem hoje nos cemitérios e o país não parou, pois novas cabeças políticas e arejadas surgiram.
Pagamos um preço muito alto por nossa omissão na vigilância política. Por isso temos um Parlamento fraco e Executivo idem, com políticos (corruptos) mais interessados em tirar vantagem da coisa pública.
Pois bem, quando falo em nossa omissão na vigilância política e em políticos mais interessados em tirar vantagem da coisa pública, procuro chamar a atenção do eleitor e contribuinte nacional para que, antes de votar, conheça a vida pregressa e curricular do candidato, se se trata, por exemplo, de político que já tenha descumprido mandato eleitoral ou se beneficiado da coisa pública, pois este é o momento de negar-se voto aos candidatos oportunistas, que buscam a política como cabide de emprego ou meio de satisfazer os seus inconfessáveis interesses.
A ausência de valores éticos e morais é a causa da profunda crise política, econômica e social por que passamos. Não pode ser considerado candidato sério aquele que, indevidamente, já tenha se beneficiado da coisa pública ou desrespeitado o instituto do voto, interrompendo o cumprimento de mandato para exercer cargos nos governos ou disputar novas eleições.
*Júlio César Cardoso é bacharel em direito e servidor público federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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