* Júlio César Cardoso
O país terminantemente está com as suas instituições falidas. Para que serve, então, o STF? Para dar salvo-conduto a bandido e para transigir com pedidos de bancas advocatícias bem remuneradas com dinheiro ilícito? Onde estão a moralidade e a justiça da Suprema Corte, que revela não ter escrúpulo para desafiar a sociedade apolítica e trabalhadora ao conceder perdão judicial de um membro de uma quadrilha política que há pouco tempo denegriu a imagem da nação, do Parlamento, dos partidos políticos e que serviu de exemplo negativo ao país, em que muitos jovens, revoltados com tantos escândalos, estão preferindo fazer a vida no exterior?
Não, brasileiros, a coisa vai de mal a pior. Onde a gente espera que haja respeito, pois é de lá que vem a grande decepção. O Supremo, com o perdão do Genoino, revela-se totalmente político e expõe o seu verniz partidário. Rende-se à indicação política dos membros do STF pelo governo do PT, retribuindo-lhe na primeira oportunidade surgida.
O que podemos dizer mais senão continuarmos revoltados com os acontecimentos deploráveis a que assistimos no Brasil? O país precisa de uma tomada de decisão da sociedade nem que seja pela força. A paciência já chegou ao limite.
Ora, o Supremo - que foi palco de toda aquela cerimônia expositiva de grandiloquência jurídica para apreciar o rumoroso caso do mensalão, onde a maioria dos ministros, a contragosto de alguns e da cúpula política do PT, condenou à prisão e ao pagamento de multas indignos cidadãos, transgressores da lei, dos bons costumes, da ética, do decoro e da moralidade pública, que não tiveram comportamento republicano e chafurdaram o respeito da política - vem agora de forma flagrantemente imoral dar perdão a um dos políticos condenados no mensalão? É demais.
E o pior: aproveita o Supremo a brecha ou a fragilidade da Constituição, para incluir no rol do Decreto baixado em 24 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff concedendo indulto natalino aos presos de todo o país que atendessem a determinados critérios. Assim, por unanimidade e para decepção de brasileiros honrados, apolíticos e honestos, ontem, 4/03/2015, o STF atestou que o petista preenche os requisitos e efetivou o benefício.
Pasmem: trata-se de benevolência que retroage à época natalina. Com efeito, este país é de quem tem mais cacife. O Fernandinho-Beira Mar deve estar muito chateado. Afinal, bandido é bandido, por que os bandidos políticos são melhores que os outros?
O Congresso Nacional tem que mudar a lei penal para crimes praticados por políticos. Políticos que nos representam e praticam irregularidades deveriam ter tratamento em lei penal específica. E o STF não deveria conceder-lhes nenhum beneficio.
O condenado José Genoino usou de todas as artimanhas possíveis para se livrar do xilindró, inclusive simulação de problema de saúde. Ao final, ele venceu diante de um Judiciário pusilânime, político e injusto, quando deveria ser justo.
*Júlio César Cardoso bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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Imagem: GP1Júlio César Cardoso
O país terminantemente está com as suas instituições falidas. Para que serve, então, o STF? Para dar salvo-conduto a bandido e para transigir com pedidos de bancas advocatícias bem remuneradas com dinheiro ilícito? Onde estão a moralidade e a justiça da Suprema Corte, que revela não ter escrúpulo para desafiar a sociedade apolítica e trabalhadora ao conceder perdão judicial de um membro de uma quadrilha política que há pouco tempo denegriu a imagem da nação, do Parlamento, dos partidos políticos e que serviu de exemplo negativo ao país, em que muitos jovens, revoltados com tantos escândalos, estão preferindo fazer a vida no exterior?
Não, brasileiros, a coisa vai de mal a pior. Onde a gente espera que haja respeito, pois é de lá que vem a grande decepção. O Supremo, com o perdão do Genoino, revela-se totalmente político e expõe o seu verniz partidário. Rende-se à indicação política dos membros do STF pelo governo do PT, retribuindo-lhe na primeira oportunidade surgida.
O que podemos dizer mais senão continuarmos revoltados com os acontecimentos deploráveis a que assistimos no Brasil? O país precisa de uma tomada de decisão da sociedade nem que seja pela força. A paciência já chegou ao limite.
Ora, o Supremo - que foi palco de toda aquela cerimônia expositiva de grandiloquência jurídica para apreciar o rumoroso caso do mensalão, onde a maioria dos ministros, a contragosto de alguns e da cúpula política do PT, condenou à prisão e ao pagamento de multas indignos cidadãos, transgressores da lei, dos bons costumes, da ética, do decoro e da moralidade pública, que não tiveram comportamento republicano e chafurdaram o respeito da política - vem agora de forma flagrantemente imoral dar perdão a um dos políticos condenados no mensalão? É demais.
E o pior: aproveita o Supremo a brecha ou a fragilidade da Constituição, para incluir no rol do Decreto baixado em 24 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff concedendo indulto natalino aos presos de todo o país que atendessem a determinados critérios. Assim, por unanimidade e para decepção de brasileiros honrados, apolíticos e honestos, ontem, 4/03/2015, o STF atestou que o petista preenche os requisitos e efetivou o benefício.
Pasmem: trata-se de benevolência que retroage à época natalina. Com efeito, este país é de quem tem mais cacife. O Fernandinho-Beira Mar deve estar muito chateado. Afinal, bandido é bandido, por que os bandidos políticos são melhores que os outros?
O Congresso Nacional tem que mudar a lei penal para crimes praticados por políticos. Políticos que nos representam e praticam irregularidades deveriam ter tratamento em lei penal específica. E o STF não deveria conceder-lhes nenhum beneficio.
O condenado José Genoino usou de todas as artimanhas possíveis para se livrar do xilindró, inclusive simulação de problema de saúde. Ao final, ele venceu diante de um Judiciário pusilânime, político e injusto, quando deveria ser justo.
*Júlio César Cardoso bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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