*Por Fábio Novo
O dia foi especial, pois além da posse todos os olhares se voltaram para o Palácio Petrônio Portela. Foi a primeira vez desde 1989 que voltamos ter uma disputa para a escolha do presidente da Casa. Naquele ano, Kléber Eulálio ganhou por 15 votos contra 14 do seu colega Juarez Tapety.
Quis o destino que neste 1º de fevereiro fossemos protagonistas do feito em quebrar a cultura do consenso e travar nos últimos 60 dias a eleição mais acirrada da ALEPI em 26 anos. Foi emocionante. Deu frio na barriga. Melhor ainda foi a apuração. Começamos na frente, ampliamos a vantagem e depois vimos o deputado Themistocles virar o jogo e vencer por 16 a 14.
Durante o processo conversei com todos os parlamentares. Fiz uma plataforma. Bati na porta de todos os gabinetes. Mostrei minhas ideias. Defendi uma gestão compartilhada com todos os partidos, modernização do processo legislativo, transparência nas contas e uma Casa do Povo mais perto de quem elege seus representantes e o respeito ao nosso Regimento Interno, bem como sua revisão.
Não deu, mas ao final do processo saímos bem maior. Não aceitei provocações, desviei das cascas de banana e em todo o pleito pedi a Deus serenidade, inclusive hoje para reconhecer a vitória do sexto mandato consecutivo de Presidente para o colega, Themistocles Filho.
Amanhã os analistas apontarão a derrota do governo. De fato foi! Ocorre que nenhum governo até então havia se encorajado a enfrentar a fera. Ao final do pleito passado nossa base elegeu apenas 10 dos 30 parlamentares. Construir uma maioria não era uma tarefa fácil. Por essa ótica já somos 14, pois foram esses os sufrágios que recebi. Por outro aspecto vi uma Casa dividida e com vontade de mudança. Antes se quer tínhamos o direito de bater o pênalti e acertar na trave.
Desejo ao deputado Themistocles boa sorte na condução da Casa para o próximo biênio. A eleição acabou hoje. A partir de manhã estou à disposição para ajudar na construção de um Legislativo mais independente e harmônico com os demais poderes. Minha postura será sempre de colaborar, mas com um olhar crítico, haja vista que o processo me coloca agora nessa condição. Cumprimos o nosso papel. Estou convicto assim como na estrofe da música Como Nossos Pais que o novo sempre vem!
*Fábio Novo é deputado estadual
Imagem: Divulgação
Fábio Novo
Tomamos posse na manhã de hoje para o novo mandato de deputado estadual. Foi um dia histórico. Há muito não via a ALEPI tão movimentada. E olha que era um domingo. Como de costume os parlamentares empossados convidaram suas lideranças, amigos e parentes para festejar o momento. Afinal são apenas 30 representantes escolhidos há cada 4 anos para pouco mais de 3 milhões de piauienses.
Fábio NovoO dia foi especial, pois além da posse todos os olhares se voltaram para o Palácio Petrônio Portela. Foi a primeira vez desde 1989 que voltamos ter uma disputa para a escolha do presidente da Casa. Naquele ano, Kléber Eulálio ganhou por 15 votos contra 14 do seu colega Juarez Tapety.
Quis o destino que neste 1º de fevereiro fossemos protagonistas do feito em quebrar a cultura do consenso e travar nos últimos 60 dias a eleição mais acirrada da ALEPI em 26 anos. Foi emocionante. Deu frio na barriga. Melhor ainda foi a apuração. Começamos na frente, ampliamos a vantagem e depois vimos o deputado Themistocles virar o jogo e vencer por 16 a 14.
Durante o processo conversei com todos os parlamentares. Fiz uma plataforma. Bati na porta de todos os gabinetes. Mostrei minhas ideias. Defendi uma gestão compartilhada com todos os partidos, modernização do processo legislativo, transparência nas contas e uma Casa do Povo mais perto de quem elege seus representantes e o respeito ao nosso Regimento Interno, bem como sua revisão.
Não deu, mas ao final do processo saímos bem maior. Não aceitei provocações, desviei das cascas de banana e em todo o pleito pedi a Deus serenidade, inclusive hoje para reconhecer a vitória do sexto mandato consecutivo de Presidente para o colega, Themistocles Filho.
Amanhã os analistas apontarão a derrota do governo. De fato foi! Ocorre que nenhum governo até então havia se encorajado a enfrentar a fera. Ao final do pleito passado nossa base elegeu apenas 10 dos 30 parlamentares. Construir uma maioria não era uma tarefa fácil. Por essa ótica já somos 14, pois foram esses os sufrágios que recebi. Por outro aspecto vi uma Casa dividida e com vontade de mudança. Antes se quer tínhamos o direito de bater o pênalti e acertar na trave.
Desejo ao deputado Themistocles boa sorte na condução da Casa para o próximo biênio. A eleição acabou hoje. A partir de manhã estou à disposição para ajudar na construção de um Legislativo mais independente e harmônico com os demais poderes. Minha postura será sempre de colaborar, mas com um olhar crítico, haja vista que o processo me coloca agora nessa condição. Cumprimos o nosso papel. Estou convicto assim como na estrofe da música Como Nossos Pais que o novo sempre vem!
*Fábio Novo é deputado estadual
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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