*Júlio César Cardoso
A velha e surrada máxima popular a oportunidade faz o ladrão continua em pleno vapor a mostrar o seu caudal de seguidores em nossa política, para tristeza e decepção dos contribuintes nacionais, que depois são convocados a pagar pelo rombo nas finanças públicas, como agora que a presidente Dilma, desesperada, resolveu apelar para a CPMF.
Existe corrupção política devido às oportunidades encontradas por elementos inescrupulosos que se lançam na politica partidária, ou no exercício de cargos públicos, exclusivamente, para obter vantagens (ilícitas). Não é demais dizer que política, no Brasil, é a arte de tirar vantagem da coisa pública. Lênin esculpiu esta pérola: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiro político o país está cheio.
A corrupção está atualmente institucionalizada na política e nos órgãos públicos de indicação política. Então, nas administrações petistas, a corrupção passou a ser uma regra. Como muito bem se manifestou o ex-ministro Maílson da Nóbrega: “Nas administrações petistas, a corrupção passou a ter método, regras e objetivos. Sob orientação de um projeto de permanência no poder, buscava-se arrecadar fundos para financiar campanhas e comprar o apoio político. No assalto ao Estado, muitos aproveitaram para enriquecer.” E o exemplo de enriquecimento pode ser observado no patrimônio do ex-presidente Lula, um pobretão que entrou sem eira nem beira para a política e hoje, ele e filhos, riem à toa com o status de que desfrutam.
Não é por nada que muitos profissionais, professores públicos, bancários, servidores, desempregados e incompetentes optam pela política. Ser político no Brasil ou descolar uma indicação para exercer um cargo público, é um grande negócio, é uma dádiva caída do céu, dadas as vantagens pecuniárias, prestígios e mordomias desfrutados.
“O advogado e ex-vereador do PT Alexandre Romano prestou depoimento em decorrência de um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato e afirmou que dividia propinas ligadas a contratos do Ministério do Planejamento com Paulo Bernardo, ex-ministro, e João Vaccari, ex-tesoureiro do PT. Segundo a Folha de S. Paulo, o caso aconteceu entre 2010 e 2012 e os valores eram divididos em partes iguais. Assim, não causa nenhuma surpresa a notícia de que o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, recebia propina.
O jornal apurou ainda que, depois de 2012, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também começou a se beneficiar do esquema. De acordo com investigadores da Lava Jato, os desvios no Planejamento atingiram o valor de R$ 51 milhões desde 2010. Esse foi o ano em que a empresa Consist foi contratada sem licitação. Fonte: Notícias Ao Minuto.”
Segundo Maílson da Nóbrega, "Um passo fundamental para coibir a corrupção é rever o papel do Estado na economia brasileira, incluindo a retomada da venda de empresas estatais. Por que não discutir a privatização da Petrobras e de outras vacas sagradas? No governo, o PT preferiu ampliar a ação estatal, reeditar controles de preços e restabelecer a arcaica regra de conteúdo local nos fornecimentos ao setor público. Tudo isso se transformou em canais para mais corrupção. O petróleo é o destaque mais triste, caro e visível." E finalizou dizendo: "Medidas institucionais não bastam. É preciso fechar janelas de oportunidades para a corrupção”.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
Imagem: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
A velha e surrada máxima popular a oportunidade faz o ladrão continua em pleno vapor a mostrar o seu caudal de seguidores em nossa política, para tristeza e decepção dos contribuintes nacionais, que depois são convocados a pagar pelo rombo nas finanças públicas, como agora que a presidente Dilma, desesperada, resolveu apelar para a CPMF.
Existe corrupção política devido às oportunidades encontradas por elementos inescrupulosos que se lançam na politica partidária, ou no exercício de cargos públicos, exclusivamente, para obter vantagens (ilícitas). Não é demais dizer que política, no Brasil, é a arte de tirar vantagem da coisa pública. Lênin esculpiu esta pérola: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiro político o país está cheio.
A corrupção está atualmente institucionalizada na política e nos órgãos públicos de indicação política. Então, nas administrações petistas, a corrupção passou a ser uma regra. Como muito bem se manifestou o ex-ministro Maílson da Nóbrega: “Nas administrações petistas, a corrupção passou a ter método, regras e objetivos. Sob orientação de um projeto de permanência no poder, buscava-se arrecadar fundos para financiar campanhas e comprar o apoio político. No assalto ao Estado, muitos aproveitaram para enriquecer.” E o exemplo de enriquecimento pode ser observado no patrimônio do ex-presidente Lula, um pobretão que entrou sem eira nem beira para a política e hoje, ele e filhos, riem à toa com o status de que desfrutam.
Não é por nada que muitos profissionais, professores públicos, bancários, servidores, desempregados e incompetentes optam pela política. Ser político no Brasil ou descolar uma indicação para exercer um cargo público, é um grande negócio, é uma dádiva caída do céu, dadas as vantagens pecuniárias, prestígios e mordomias desfrutados.
“O advogado e ex-vereador do PT Alexandre Romano prestou depoimento em decorrência de um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato e afirmou que dividia propinas ligadas a contratos do Ministério do Planejamento com Paulo Bernardo, ex-ministro, e João Vaccari, ex-tesoureiro do PT. Segundo a Folha de S. Paulo, o caso aconteceu entre 2010 e 2012 e os valores eram divididos em partes iguais. Assim, não causa nenhuma surpresa a notícia de que o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, recebia propina.
O jornal apurou ainda que, depois de 2012, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também começou a se beneficiar do esquema. De acordo com investigadores da Lava Jato, os desvios no Planejamento atingiram o valor de R$ 51 milhões desde 2010. Esse foi o ano em que a empresa Consist foi contratada sem licitação. Fonte: Notícias Ao Minuto.”
Segundo Maílson da Nóbrega, "Um passo fundamental para coibir a corrupção é rever o papel do Estado na economia brasileira, incluindo a retomada da venda de empresas estatais. Por que não discutir a privatização da Petrobras e de outras vacas sagradas? No governo, o PT preferiu ampliar a ação estatal, reeditar controles de preços e restabelecer a arcaica regra de conteúdo local nos fornecimentos ao setor público. Tudo isso se transformou em canais para mais corrupção. O petróleo é o destaque mais triste, caro e visível." E finalizou dizendo: "Medidas institucionais não bastam. É preciso fechar janelas de oportunidades para a corrupção”.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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