*Por Júlio César Cardoso
A presidente Dilma jogou sujo. Ela tem Caderneta de Poupança, sabia das mudanças, mas não informou antecipadamente aos brasileiros. Há poupadores que saíram da Caderneta de Poupança na véspera e outros que poderiam migrar para a Caderneta. E, diga-se de passagem, estou falando de investidores aposentados que procuram equilibrar as suas rendas de aposentadorias e não de especuladores. Mas é sempre assim. Na véspera de quebrar o Banco de Santos, o Sarney retirou o seu investimento. Por que a presidente Dilma não teve a decência de avisar à sociedade, com antecedência, as mudanças de critérios nas regras da Caderneta de Poupança?
A presidente Dilma reclama das altas taxas cobradas pelos bancos, e, segundo o economista Maílson da Nóbrega, ela ao interferir no sistema financeiro, “A presidente mira e acerta um alvo fácil. Atacar sintomas que a população confunde com causas faz subir a popularidade.” Mas as causas que explicam as altas taxas de juros, prossegue Maílson, a presidente não combate: “a tributação das transações financeiras e o volume de recursos que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central, ambos sem paralelo no mundo”.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
A presidente Dilma jogou sujo. Ela tem Caderneta de Poupança, sabia das mudanças, mas não informou antecipadamente aos brasileiros. Há poupadores que saíram da Caderneta de Poupança na véspera e outros que poderiam migrar para a Caderneta. E, diga-se de passagem, estou falando de investidores aposentados que procuram equilibrar as suas rendas de aposentadorias e não de especuladores. Mas é sempre assim. Na véspera de quebrar o Banco de Santos, o Sarney retirou o seu investimento. Por que a presidente Dilma não teve a decência de avisar à sociedade, com antecedência, as mudanças de critérios nas regras da Caderneta de Poupança?
A presidente Dilma reclama das altas taxas cobradas pelos bancos, e, segundo o economista Maílson da Nóbrega, ela ao interferir no sistema financeiro, “A presidente mira e acerta um alvo fácil. Atacar sintomas que a população confunde com causas faz subir a popularidade.” Mas as causas que explicam as altas taxas de juros, prossegue Maílson, a presidente não combate: “a tributação das transações financeiras e o volume de recursos que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central, ambos sem paralelo no mundo”.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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