*Júlio César Cardoso
Caros amigos, o Brasil está, realmente, um inferno astral. Não há mais políticos de respeito, do baixo ao alto clero. Este país precisa ser passado a limpo. De que forma(?), é de pensar! Por exemplo, a sociedade deveria exigir mudanças efetivas nas leis peais brasileiras, bem como nas chicanas advocatícias que protegem infratores. As nossas leis são muito leves e favorecem demais os transgressores.
Veja o instituto da progressão de pena, que protege o apenado para que ele logo saia para praticar novos crimes. Veja quanto remédio jurídico há para aliviar os contraventores recorrentes e primários. E ainda somos convocados, com nossos impostos, a pagar visitas íntimas de apenados. Está tudo errado.
Temos um STF, de indicação política (por que não mudar?), que deixa a desejar no seu dever de julgar, postergando decisões como o emblemático caso dos 40 envolvidos no maior escândalo da política brasileira em favor do governo, o “mensalão”.
Aqui ninguém pode ser algemado porque os defensores dos direitos humanos não deixam, mas nos EUA qualquer um e até a plutocracia vai algemada responder por seus crimes.
Veja o rompante do Palocci, o mágico do enriquecimento precoce, sendo protegido pelo comissário Lula e seus chaleiristas estrelares, entre eles, a presidenta Dilma (a criatura criada por ele e obediente), o moribundo de fogo José Sarney, seus asseclas e caudatários bajuladores.
Que país é este tão paradoxal no tratamento de suas questões sociais, em que um parlamentar federal ganha R$26.700,00 e mais penduricalhos remuneratórios, enquanto um professor, que ensina o parlamentar, é simplesmente considerado pessoa de segunda categoria? Ou um médico do SUS que tem de trabalhar de graça? Ou o próprio cidadão que o Estado não lhe dá a devida proteção constitucional para que tenha um sistema de saúde pública de qualidade? Está tudo errado.
Mas para proteger políticos de colarinho branco, enroscados em irregularidades, gasta-se dinheiro do contribuinte no Congresso Nacional para defender Palocci, desmoralizando-se o Art. 50 da Constituição Federal.
Eu pincei uma frase lapidar, para encerrar: "Devemos ser a mudança que queremos ver o mundo (Gandhi)". Tudo depende de nós. Se quisermos ver o país naufragar em imoralidade pública, basta cruzarmos os braços.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: Divulgação / GP1Articulista Júlio César Cardoso
Da manchete de um jornal de Rondônia: "INFERNO ASTRAL - Porto Velho tem dois vereadores com graves acusações, um responde por pedofilia, outro por abuso do poder econômico”, ocorreu-me fazer este artigo.Caros amigos, o Brasil está, realmente, um inferno astral. Não há mais políticos de respeito, do baixo ao alto clero. Este país precisa ser passado a limpo. De que forma(?), é de pensar! Por exemplo, a sociedade deveria exigir mudanças efetivas nas leis peais brasileiras, bem como nas chicanas advocatícias que protegem infratores. As nossas leis são muito leves e favorecem demais os transgressores.
Veja o instituto da progressão de pena, que protege o apenado para que ele logo saia para praticar novos crimes. Veja quanto remédio jurídico há para aliviar os contraventores recorrentes e primários. E ainda somos convocados, com nossos impostos, a pagar visitas íntimas de apenados. Está tudo errado.
Temos um STF, de indicação política (por que não mudar?), que deixa a desejar no seu dever de julgar, postergando decisões como o emblemático caso dos 40 envolvidos no maior escândalo da política brasileira em favor do governo, o “mensalão”.
Aqui ninguém pode ser algemado porque os defensores dos direitos humanos não deixam, mas nos EUA qualquer um e até a plutocracia vai algemada responder por seus crimes.
Veja o rompante do Palocci, o mágico do enriquecimento precoce, sendo protegido pelo comissário Lula e seus chaleiristas estrelares, entre eles, a presidenta Dilma (a criatura criada por ele e obediente), o moribundo de fogo José Sarney, seus asseclas e caudatários bajuladores.
Que país é este tão paradoxal no tratamento de suas questões sociais, em que um parlamentar federal ganha R$26.700,00 e mais penduricalhos remuneratórios, enquanto um professor, que ensina o parlamentar, é simplesmente considerado pessoa de segunda categoria? Ou um médico do SUS que tem de trabalhar de graça? Ou o próprio cidadão que o Estado não lhe dá a devida proteção constitucional para que tenha um sistema de saúde pública de qualidade? Está tudo errado.
Mas para proteger políticos de colarinho branco, enroscados em irregularidades, gasta-se dinheiro do contribuinte no Congresso Nacional para defender Palocci, desmoralizando-se o Art. 50 da Constituição Federal.
Eu pincei uma frase lapidar, para encerrar: "Devemos ser a mudança que queremos ver o mundo (Gandhi)". Tudo depende de nós. Se quisermos ver o país naufragar em imoralidade pública, basta cruzarmos os braços.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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