*Katya D"Angelles
Os deputados estaduais Lílian Martins (PSB), Fábio Novo (PT), Firmino Filho e Mrden Menezes (PSDB) foram alguns dos poucos políticos que sobraram no microblog twitter depois da eleição de 2010. E olha que o número de novas contas de twitters no pleito eleitoral aumentou e o Brasil é hoje a 4º maior fonte mundial de mensagens via twitter, dados da consultoria francesa Semiocast. Os 4 parlamentares têm mantido assiduidade em suas participações na web e nunca deixam de incluir na pauta de suas tuitadas questões político-partidárias e sociais.
Não esquecendo de comentar até mesmo assuntos de família. Juntos somam mais de 5 mil seguidores, o que na microesfera pode significar mais de 50 mil pessoas acompanhando, lendo e debatendo as idéias dos parlamentares. Isto se contarmos por baixo, e muito por baixo, que cada seguidor de um deputado tenha apenas mais 10 seguidores, o que está muito longe da realidade, pois há casos se seguidores com mais de mil acompnhantes. O twitter não é só mais uma nova plataforma de comunicação, mas se mostrou como “a plataforma”, no caso dos políticos principalmente.
Para aqueles que possuem mandatos o espaço aprimora o debate, e pode mostrar o seu grau de comprometimento social e político. O twitter cobra clareza de idéias e uma seleção cada mais exigente de conteúdos. É preciso estar antenado e de olho bem aberto na sociedade e naquilo com o que ela está se importando, isso inclui desde o debate sobre o Big Brother Brasil ao da Reforma Política, caso contrário seus seguidores te abandonam. São apenas 140 caracteres para demonstrar suas idéias e defender suas teses. Quando se pensou na vida política brasileira que deputados, senadores, prefeitos e vereadores iriam ter tão pouco espaço e poucas palavras para conquistar quem quer que fosse?
A costumados a longos discursos e idéias prolixas as velhas raposas da Política ainda não descobriram e talvez nunca descubram o potencial desta ferramenta, até porque ela pode não se refletir necessariamente em votos. O que não significa que políticos experimentados não tenham encontrado no microblog o seu espaço. Basta ver como foi um sucesso o twitter do candidato a presidente Plínio de Arruda (PSOL) e como passeia e dá um baile de twitter em muito político de pouca idade o senador Cristóvão Buarque. O que ocorre é que no twitter o seguidor te cobra diretamente e te acompanha de tal forma que chega a perceber quando suas palavras soam como “fake”. E infelizmente poucos, pouquíssimos mesmo, políticos brasileiros estão dispostos a correr tal risco.
*Katya D’Angelles é Jornalista especialista em Jornalismo e Marketing Político
Os deputados estaduais Lílian Martins (PSB), Fábio Novo (PT), Firmino Filho e Mrden Menezes (PSDB) foram alguns dos poucos políticos que sobraram no microblog twitter depois da eleição de 2010. E olha que o número de novas contas de twitters no pleito eleitoral aumentou e o Brasil é hoje a 4º maior fonte mundial de mensagens via twitter, dados da consultoria francesa Semiocast. Os 4 parlamentares têm mantido assiduidade em suas participações na web e nunca deixam de incluir na pauta de suas tuitadas questões político-partidárias e sociais.
Não esquecendo de comentar até mesmo assuntos de família. Juntos somam mais de 5 mil seguidores, o que na microesfera pode significar mais de 50 mil pessoas acompanhando, lendo e debatendo as idéias dos parlamentares. Isto se contarmos por baixo, e muito por baixo, que cada seguidor de um deputado tenha apenas mais 10 seguidores, o que está muito longe da realidade, pois há casos se seguidores com mais de mil acompnhantes. O twitter não é só mais uma nova plataforma de comunicação, mas se mostrou como “a plataforma”, no caso dos políticos principalmente.
Para aqueles que possuem mandatos o espaço aprimora o debate, e pode mostrar o seu grau de comprometimento social e político. O twitter cobra clareza de idéias e uma seleção cada mais exigente de conteúdos. É preciso estar antenado e de olho bem aberto na sociedade e naquilo com o que ela está se importando, isso inclui desde o debate sobre o Big Brother Brasil ao da Reforma Política, caso contrário seus seguidores te abandonam. São apenas 140 caracteres para demonstrar suas idéias e defender suas teses. Quando se pensou na vida política brasileira que deputados, senadores, prefeitos e vereadores iriam ter tão pouco espaço e poucas palavras para conquistar quem quer que fosse?
A costumados a longos discursos e idéias prolixas as velhas raposas da Política ainda não descobriram e talvez nunca descubram o potencial desta ferramenta, até porque ela pode não se refletir necessariamente em votos. O que não significa que políticos experimentados não tenham encontrado no microblog o seu espaço. Basta ver como foi um sucesso o twitter do candidato a presidente Plínio de Arruda (PSOL) e como passeia e dá um baile de twitter em muito político de pouca idade o senador Cristóvão Buarque. O que ocorre é que no twitter o seguidor te cobra diretamente e te acompanha de tal forma que chega a perceber quando suas palavras soam como “fake”. E infelizmente poucos, pouquíssimos mesmo, políticos brasileiros estão dispostos a correr tal risco.
*Katya D’Angelles é Jornalista especialista em Jornalismo e Marketing Político
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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