1.Durante todo o segundo semestre de 2008, o então governador Wellington Dias festejou a venda do Banco do Estado do Piauí (Bep), operação a que o governo chamou de incorporação, como um negócio altamente vantajoso para o Estado. Segundo ele, o Bep estava sendo incorporado pelo Banco do Brasil por R$ 260 milhões, sendo R$ 82 milhões do patrimônio e R$ 180 milhões da fidelização (também venda) das contas do funcionalismo público.
O governador de então disse que os recursos provenientes da venda do Bep seriam usados para abater a dívida do Estado junto à União e também para abrir uma Agência de Fomento. Outra parte, no valor de R$ 20 milhões, seria destinada à Prefeitura de Teresina, como ajuda para a conclusão da Ponte do Sesquicentenário.
2.No apagar das luzes do governo Lula, o Congresso Nacional aprovou, às pressas, um projeto repassando R$ 150 milhões para o Governo do Piauí, como indenização pela ampliação do Parque Nacional da Serra das Confusões em mais 300 mil hectares.
O que aproxima os dois casos? A falta de prestação de contas da aplicação dos recursos. Até hoje, o Governo do Piauí não disse, publicamente, qual foi o destino dado aos recursos recebidos pela venda do Bep. Em todo esse período, apenas o senador Heráclito Fortes interessou-se em perguntar pelos recursos, mas o governo deu de ombros e fez ouvido de mercador.
Em relação ao repasse pela indenização da área incorporada à ampliação da Serra das Confusões, também não há informações oficiais sobre a destinação dos recursos. Não se sabe, ao menos, nem sobre o plano de aplicação dos recursos. Enquanto isso, as maledicências são muitas...
Se, quanto à venda do Bep, houve quem se preocupasse com a operação - o senador Heráclito Fortes - o mesmo não ocorre em relação à indenização da Serra das Confusões. O Piauí não tem mais parlamentar de oposição em Brasília para questionar e fiscalizar os atos e omissões do governo.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Jornal Diário do Povo
O governador de então disse que os recursos provenientes da venda do Bep seriam usados para abater a dívida do Estado junto à União e também para abrir uma Agência de Fomento. Outra parte, no valor de R$ 20 milhões, seria destinada à Prefeitura de Teresina, como ajuda para a conclusão da Ponte do Sesquicentenário.
2.No apagar das luzes do governo Lula, o Congresso Nacional aprovou, às pressas, um projeto repassando R$ 150 milhões para o Governo do Piauí, como indenização pela ampliação do Parque Nacional da Serra das Confusões em mais 300 mil hectares.
O que aproxima os dois casos? A falta de prestação de contas da aplicação dos recursos. Até hoje, o Governo do Piauí não disse, publicamente, qual foi o destino dado aos recursos recebidos pela venda do Bep. Em todo esse período, apenas o senador Heráclito Fortes interessou-se em perguntar pelos recursos, mas o governo deu de ombros e fez ouvido de mercador.
Em relação ao repasse pela indenização da área incorporada à ampliação da Serra das Confusões, também não há informações oficiais sobre a destinação dos recursos. Não se sabe, ao menos, nem sobre o plano de aplicação dos recursos. Enquanto isso, as maledicências são muitas...
Se, quanto à venda do Bep, houve quem se preocupasse com a operação - o senador Heráclito Fortes - o mesmo não ocorre em relação à indenização da Serra das Confusões. O Piauí não tem mais parlamentar de oposição em Brasília para questionar e fiscalizar os atos e omissões do governo.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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