Faltam heróis na história do Brasil. Sem muito revirar a memória, não seremos capazes de citar 5 homens ou mulheres que fizeram a diferença em nossa história, com suas atitudes e qualidades. Particularmente na política. Mas temos sempre a necessidade, talvez uma característica latina, de destacarmos alguém em um meio qualquer: um ser místico, superior, acima dos demais (inclusive de nós), um herói, um ídolo, uma musa.
A saída de Lula abre uma lacuna nesse quadro de figuras, pois, gostemos ou não, concordemos ou não, Lula é portador de um enorme carisma e grande sensibilidade política que, com a ajuda profissional dos marqueteiros e cientistas políticos do PT, conseguiu torná-lo um salvador da pátria no cenário político brasileiro. Lula não é autor de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país", como Hitler fez na Alemanha nazista e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.
Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vendeu-se o produto Lula para uma população infelizmente consumidora de novelas. Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo do PT a chance de perpetuarem-se no poder.
Sem Lula, que agora descansa as nossas custas em uma unidade militar (após tornar “diplomatas” filhos e netos), e com a figura tenebrosa de Dilma, que não foi eleita por méritos próprios (mesmo porque ela não os tem) mas na esteira da popularidade de Lula, mais indicada a conduzir um trem fantasma (Serra de copiloto) do que a nação brasileira, o povo procura desesperadamente uma outra figura para tornar-se o herói, o Messias, a Musa, aquele ou aquela que todos desejariam ser.
Talvez por isso a jovial esposa de nosso vice presidente, Marcela Temer, ocupa tanto lugar na mídia. Na posse de Dilma tornou-se o foco das atenções, sem sequer dizer uma palavra ou esboçar qualquer gesto diferencial. As mulheres freneticamente começaram a procurar os modelos de vestido que ela usa, arrumar seus cabelos como o dela e cada passo que Marcela dá, vira um acontecimento. Já a chamam de Carla Bruni brasileira e, como não poderia deixar de ser, levantou a alta estima dos brasileiros perante os “hermanos” argentinos, pois de longe é mais bonita que Cristina Kirchner.
Que tristeza... Na falta de algo mais significativo, fica eleita a esposa do vice presidente da República, “a nova heroína brasileira”.
*Arthur Teixeira Junior é articulista
A saída de Lula abre uma lacuna nesse quadro de figuras, pois, gostemos ou não, concordemos ou não, Lula é portador de um enorme carisma e grande sensibilidade política que, com a ajuda profissional dos marqueteiros e cientistas políticos do PT, conseguiu torná-lo um salvador da pátria no cenário político brasileiro. Lula não é autor de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país", como Hitler fez na Alemanha nazista e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.
Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vendeu-se o produto Lula para uma população infelizmente consumidora de novelas. Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo do PT a chance de perpetuarem-se no poder.
Sem Lula, que agora descansa as nossas custas em uma unidade militar (após tornar “diplomatas” filhos e netos), e com a figura tenebrosa de Dilma, que não foi eleita por méritos próprios (mesmo porque ela não os tem) mas na esteira da popularidade de Lula, mais indicada a conduzir um trem fantasma (Serra de copiloto) do que a nação brasileira, o povo procura desesperadamente uma outra figura para tornar-se o herói, o Messias, a Musa, aquele ou aquela que todos desejariam ser.
Talvez por isso a jovial esposa de nosso vice presidente, Marcela Temer, ocupa tanto lugar na mídia. Na posse de Dilma tornou-se o foco das atenções, sem sequer dizer uma palavra ou esboçar qualquer gesto diferencial. As mulheres freneticamente começaram a procurar os modelos de vestido que ela usa, arrumar seus cabelos como o dela e cada passo que Marcela dá, vira um acontecimento. Já a chamam de Carla Bruni brasileira e, como não poderia deixar de ser, levantou a alta estima dos brasileiros perante os “hermanos” argentinos, pois de longe é mais bonita que Cristina Kirchner.
Que tristeza... Na falta de algo mais significativo, fica eleita a esposa do vice presidente da República, “a nova heroína brasileira”.
*Arthur Teixeira Junior é articulista
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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