Falta muito pouco para o PMDB anunciar seu apoio ao governador Wilson Martins para as próximas eleições. Como nos pleitos passados, entretanto, o partido seguirá para a campanha rachado. Os peemedebistas se dividem entre o governo e o senador João Vicente Claudino. Mas existe uma corrente favorável também ao ex-prefeito Sílvio Mendes.
O comando do PMDB do Piauí está entregue hoje aos deputados. O seu presidente, deputado federal Marcelo Castro, quer acompanhar Wilson Martins, juntamente com os deputados estaduais Kleber Eulálio e Warton Santos. O ex-governador Wellington Dias participa dessa articulação.
São simpatizantes da candidatura do senador João Vicente os deputados Moraes Souza Filho, Mauro Tapety, João Mádison e Ana Paula. O presidente da Assembléia, deputado Themístocles Filho, simpatiza com a candidatura do ex-prefeito Sílvio Mendes, mas só quer que o partido decida sobre o seu apoio a qualquer dos candidatos em cima de pesquisas.
Os três candidatos a governador buscam o apoio do PMDB tendo em vista, principalmente, o tempo para propaganda no rádio e na televisão, durante os horários reservados à Justiça Eleitoral. Com a morte do deputado federal Alberto Silva e a saída do senador Mão Santa, o partido perdeu completamente o seu charme como partido popular.
O que o PMDB tem hoje, no Piauí, são lideranças que dependem de cargos no governo para sobreviver. O partido já não é mais capaz de entusiasmar as massas, como no passado. Daí a pressa de alguns em aderir logo ao governo e a indecisão de outros, à espera do momento adequado para dar o pulo certo para o palanque do candidato com melhores chances de vencer as próximas eleições.
A maior prova da falta de empatia do PMDB com o eleitor foi mostrada recentemente: o partido lançou ao Governo do Estado o deputado federal Marcelo Castro, um candidato bem articulado, experiente e com boa presença na mídia. Nem assim deixou de ser lanterna na corrida sucessória, ao ponto de ter que desistir da campanha.
Em outras palavras, o PMDB não vale mais o quanto pesa.
*Zózimo Tavares é jornalista e editor chefe do Diário do Povo
O comando do PMDB do Piauí está entregue hoje aos deputados. O seu presidente, deputado federal Marcelo Castro, quer acompanhar Wilson Martins, juntamente com os deputados estaduais Kleber Eulálio e Warton Santos. O ex-governador Wellington Dias participa dessa articulação.
São simpatizantes da candidatura do senador João Vicente os deputados Moraes Souza Filho, Mauro Tapety, João Mádison e Ana Paula. O presidente da Assembléia, deputado Themístocles Filho, simpatiza com a candidatura do ex-prefeito Sílvio Mendes, mas só quer que o partido decida sobre o seu apoio a qualquer dos candidatos em cima de pesquisas.
Os três candidatos a governador buscam o apoio do PMDB tendo em vista, principalmente, o tempo para propaganda no rádio e na televisão, durante os horários reservados à Justiça Eleitoral. Com a morte do deputado federal Alberto Silva e a saída do senador Mão Santa, o partido perdeu completamente o seu charme como partido popular.
O que o PMDB tem hoje, no Piauí, são lideranças que dependem de cargos no governo para sobreviver. O partido já não é mais capaz de entusiasmar as massas, como no passado. Daí a pressa de alguns em aderir logo ao governo e a indecisão de outros, à espera do momento adequado para dar o pulo certo para o palanque do candidato com melhores chances de vencer as próximas eleições.
A maior prova da falta de empatia do PMDB com o eleitor foi mostrada recentemente: o partido lançou ao Governo do Estado o deputado federal Marcelo Castro, um candidato bem articulado, experiente e com boa presença na mídia. Nem assim deixou de ser lanterna na corrida sucessória, ao ponto de ter que desistir da campanha.
Em outras palavras, o PMDB não vale mais o quanto pesa.
*Zózimo Tavares é jornalista e editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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