O vice que Wellington não quis
Quando se preparava para concorrer à reeleição, o governador Wellington Dias dizia aos mais próximos: “Não sei quem será o meu vice, nesse novo mandato, mas sei quem não será: é o Wilson Martins”. A política deu muitas voltas, o governador perdeu o apoio formal do PMDB (de onde sairia seu novo vice) e seu companheiro de chapa acabou sendo o deputado Wilson Martins.
Até à escolha do nome do presidente regional do PSB como vice do Partido dos Trabalhadores estava sendo cogitado um político peemedebista para compor a chapa encabeçada por Wellington. Entre os nomes mais cotados estavam os do deputado Kleber Eulálio e o do ex-ministro dos Transportes, João Henrique Sousa.
Na convenção, porém, os peemedebistas governistas perderam a parada para o senador Mão Santa, que teve seu nome homologado para concorrer ao Governo do Estado. A vitória do senador não estava nos planos dos peemedebistas governistas nem nas cogitações do governo. Mas, enfim, ela ocorreu e os planos eleitorais tiveram que ser alterados.
O governador tinha que agir rápido para montar sua chapa. Já estava certo que não poderia repetir o nome de Osmar Júnior (PCdoB) como seu vice. Este já estava em campanha para a Câmara Federal. O jeito foi o governador se abraçar com o então deputado Wilson Martins, o único que ele não queria como vice.
Os dois ganharam a eleição, tomaram posse e mantiveram um relacionamento de cumplicidade e entrosamento no exercício de seus mandatos. Até aqui convivem sob o mesmo teto do poder sem arranhões. O governador certamente não imaginava que Wilson fosse um vice tão bom, tão colaborador.
Agora, no entanto, o vice é colocado contra a parede: ele pode assumir o poder, em abril, desde que firme o compromisso com todos os aliados de não disputar o governo. Wellington se prepara para concorrer ao Senado, renunciando ao mandato de governador, porém quer continuar como coordenador da sucessão estadual.
Onde já se viu isso?
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
Quando se preparava para concorrer à reeleição, o governador Wellington Dias dizia aos mais próximos: “Não sei quem será o meu vice, nesse novo mandato, mas sei quem não será: é o Wilson Martins”. A política deu muitas voltas, o governador perdeu o apoio formal do PMDB (de onde sairia seu novo vice) e seu companheiro de chapa acabou sendo o deputado Wilson Martins.
Até à escolha do nome do presidente regional do PSB como vice do Partido dos Trabalhadores estava sendo cogitado um político peemedebista para compor a chapa encabeçada por Wellington. Entre os nomes mais cotados estavam os do deputado Kleber Eulálio e o do ex-ministro dos Transportes, João Henrique Sousa.
Na convenção, porém, os peemedebistas governistas perderam a parada para o senador Mão Santa, que teve seu nome homologado para concorrer ao Governo do Estado. A vitória do senador não estava nos planos dos peemedebistas governistas nem nas cogitações do governo. Mas, enfim, ela ocorreu e os planos eleitorais tiveram que ser alterados.
O governador tinha que agir rápido para montar sua chapa. Já estava certo que não poderia repetir o nome de Osmar Júnior (PCdoB) como seu vice. Este já estava em campanha para a Câmara Federal. O jeito foi o governador se abraçar com o então deputado Wilson Martins, o único que ele não queria como vice.
Os dois ganharam a eleição, tomaram posse e mantiveram um relacionamento de cumplicidade e entrosamento no exercício de seus mandatos. Até aqui convivem sob o mesmo teto do poder sem arranhões. O governador certamente não imaginava que Wilson fosse um vice tão bom, tão colaborador.
Agora, no entanto, o vice é colocado contra a parede: ele pode assumir o poder, em abril, desde que firme o compromisso com todos os aliados de não disputar o governo. Wellington se prepara para concorrer ao Senado, renunciando ao mandato de governador, porém quer continuar como coordenador da sucessão estadual.
Onde já se viu isso?
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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