Um estudo da Universidade da Austrália do Sul revelou que a prática regular de atividade física pode ser mais eficaz do que medicamentos no tratamento de diversas condições de saúde mental e física. Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo analisou mais de 1.000 ensaios clínicos envolvendo cerca de 130 mil pessoas, com o objetivo de comparar o impacto dos exercícios físicos e dos remédios no combate a problemas como depressão, ansiedade e doenças crônicas.
Os resultados mostram que a atividade física é capaz de reduzir os sintomas de depressão em 150% mais do que os medicamentos tradicionais e em 85% mais do que as terapias psicológicas. Além disso, os exercícios se mostraram altamente eficazes na melhoria da qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Segundo os pesquisadores, o movimento não apenas melhora a circulação sanguínea e libera endorfinas — neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar —, mas também promove mudanças significativas no cérebro, reduzindo os níveis de estresse e aumentando a resiliência emocional.
Outro aspecto importante do estudo é que os benefícios da atividade física são acessíveis para a maioria da população e têm poucos efeitos colaterais, ao contrário de muitos medicamentos. Os autores reforçam que os exercícios devem ser considerados como uma parte essencial do tratamento de diversas doenças, complementando ou até mesmo substituindo medicamentos em casos específicos.
Esses dados reforçam o poder transformador de um estilo de vida ativo, destacando a importância de incluir a prática regular de atividades físicas como estratégia de saúde pública. Seja uma caminhada diária, musculação, dança ou qualquer outra forma de exercício, o movimento é um remédio natural e potente para corpo e mente.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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