A realização de exercícios no calor faz com que diversos sistemas corporais trabalhem de forma diferente em comparação à prática feita em uma temperatura considerada neutra, para compensarem o hiperaquecimento do corpo. Além disso, pode causar câimbras, tontura, confusão mental, entre outros sintomas.
O sistema cardiovascular é um dos mais afetados com essa situação. Acontecendo a diminuição do volume de sangue ejetado durante os batimentos e aumento excessivo da frequência cardíaca para compensar a redução do volume por batimento. E isso representa um risco para quem já tem problemas cardíacos.
Outros órgãos também são afetados pela prática de exercícios no calor: a pele, os músculos, os sistemas digestivo e respiratório, o cérebro, os rins, etc.
Uma boa hidratação (35 a 40 ml de água por kg) é fundamental para uma prática de exercícios no calor com segurança. A evaporação do suor sobre a pele é uma das formas mais eficazes de dissipação de calor utilizadas pelo corpo humano (para diminuir o super aquecimento do corpo. O suor é produzido a partir da água que advém do plasma sanguíneo. Com o aumento da temperatura corporal e consequente aumento da produção de suor a fim de evaporá-lo sobre a pele e dissipar o calor, há a redução do volume sanguíneo (uma vez que este está perdendo água). Essa redução (hipovolemia) diminui o volume de sangue que sai do coração a cada batimento (volume de ejeção).
O que Fazer se você sentir mal-estar durante o exercício no calor: é importante interromper o exercício, hidratar-se e procurar um local com sombra e boa ventilação.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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