A lendária cidade de Tróia, descrita na Ilíada, um dos poemas atribuídos a Homero, teve em Príamo seu último rei antes da conquista grega.
Dentre os vários filhos de Príamo conta-se Heitor, seu primogênito, e Cassandra. Esta última era dona do dom da profecia e de rara beleza e assim o deus Apolo apaixona-se por ela. Sendo recusado por Cassandra, Apolo a amaldiçoa com a sentença de que os humanos não dariam crédito às suas profecias.
Após alguns anos, nasce Páris, também filho de Príamo, e Cassandra, em sonho, tem a visão de que enquanto o irmão viver, Tróia correrá perigo. Príamo, ciente das profecias de sua filha, determina a um assessor que o filho fosse morto. Este, entretanto, decide abandonar a criança no campo e deixar que os deuses decidissem a sua sorte. Passando pelas redondezas um camponês encontra o rebento e o leva para casa e o adota como filho.
Já adulto, Páris reencontra Príamo que o acolhe e arrepende-se de tê-lo mandado matar. Novamente alertado por Cassandra, Príamo passa a proteger ainda mais o filho como forma de compensar o erro passado.
Após algum tempo, Páris rouba a esposa de Menelau, Helena e a leva para Tróia. Agamenon, irmão de Menelau, comandando um exército grego, cerca Tróia e exige a devolução de Helena. O rei Príamo nega-se a devolver Helena e solidariza-se com Páris, dando início aos eventos que fizeram eclodir a guerra de Tróia, que como sabido, veio a ser conquistada e destruída pelos gregos. Príamo, Páris e Heitor foram mortos no saque à Tróia.
Finalizo com Mário Quintana (em Porta Giratória, pág. 151): “O que salva a nossa triste condição de homo sapiens é que não se pode ter certeza nem da própria dúvida.”
Boa sorte a (nós) todos.
Miami/FL, 12 de fevereiro de 2013.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Curta a página do GP1 no facebook: //www.facebook.com/PortalGP1
Dentre os vários filhos de Príamo conta-se Heitor, seu primogênito, e Cassandra. Esta última era dona do dom da profecia e de rara beleza e assim o deus Apolo apaixona-se por ela. Sendo recusado por Cassandra, Apolo a amaldiçoa com a sentença de que os humanos não dariam crédito às suas profecias.
Após alguns anos, nasce Páris, também filho de Príamo, e Cassandra, em sonho, tem a visão de que enquanto o irmão viver, Tróia correrá perigo. Príamo, ciente das profecias de sua filha, determina a um assessor que o filho fosse morto. Este, entretanto, decide abandonar a criança no campo e deixar que os deuses decidissem a sua sorte. Passando pelas redondezas um camponês encontra o rebento e o leva para casa e o adota como filho.
Já adulto, Páris reencontra Príamo que o acolhe e arrepende-se de tê-lo mandado matar. Novamente alertado por Cassandra, Príamo passa a proteger ainda mais o filho como forma de compensar o erro passado.
Após algum tempo, Páris rouba a esposa de Menelau, Helena e a leva para Tróia. Agamenon, irmão de Menelau, comandando um exército grego, cerca Tróia e exige a devolução de Helena. O rei Príamo nega-se a devolver Helena e solidariza-se com Páris, dando início aos eventos que fizeram eclodir a guerra de Tróia, que como sabido, veio a ser conquistada e destruída pelos gregos. Príamo, Páris e Heitor foram mortos no saque à Tróia.
Finalizo com Mário Quintana (em Porta Giratória, pág. 151): “O que salva a nossa triste condição de homo sapiens é que não se pode ter certeza nem da própria dúvida.”
Boa sorte a (nós) todos.
Miami/FL, 12 de fevereiro de 2013.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Curta a página do GP1 no facebook: //www.facebook.com/PortalGP1
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |