Certa feita, ao caminhar pelo condomínio com a Bia, a nossa cadela da raça labrador, à noite, encontrei o vigia. Como de praxe, paro para conversar e ele me falou que havia comprado recentemente um mega-super-hiper-extra celular no valor de dois mil reais (ele ganha mil por mês). Falei sobre o meu celular, daqueles modelos antigos que além do fato de ser telefone (acho q foi para isso q o comprei), só dispunha como recurso extra, uma pequena lanterna.
Pois bem, algum tempo depois, percorrendo o mesmo trecho com a nossa fiel companheira de caminhada, encontrei com o citado vigia, desta feita tentando consertar, em um local sem luz, uma caixa de registro. Aproximei-me e perguntei porque ele não usava o mega-super-hiper-extra celular para iluminar a caixa de registro. Ele me falou que o citado aparelho havia apresentado defeito e estava consertando. Prontamente ofereci o meu celular, que se mostrou eficaz no auxílio do conserto.
Voltei para a casa naquela noite explicando para a Bia os perigos do consumismo sem limites. Acho q ela entendeu, pois me olhava com aquele olhar terno e amável que tenho dificuldade de encontrar nos humanos.
Pois bem, algum tempo depois, percorrendo o mesmo trecho com a nossa fiel companheira de caminhada, encontrei com o citado vigia, desta feita tentando consertar, em um local sem luz, uma caixa de registro. Aproximei-me e perguntei porque ele não usava o mega-super-hiper-extra celular para iluminar a caixa de registro. Ele me falou que o citado aparelho havia apresentado defeito e estava consertando. Prontamente ofereci o meu celular, que se mostrou eficaz no auxílio do conserto.
Voltei para a casa naquela noite explicando para a Bia os perigos do consumismo sem limites. Acho q ela entendeu, pois me olhava com aquele olhar terno e amável que tenho dificuldade de encontrar nos humanos.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |