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Tenho a honra de convidar o leitor para o coquetel de lançamento do livro “Os Sete Pecados Capitais, uma análise histórico-filosófica”, que se dará na Livraria Acadêmica, em Fortaleza, a partir das 19:00 h do dia 11 de maio próximo.

Destaco a seguir os comentários feitos na orelha do livro da lavra de Eliseu Oliveira Machado.
“Atire a primeira pedra aquele que nunca se viu avaliando a própria conduta, ou a de outrem, à luz do que poderia ser considerado pecado.

E quem não quer ser virtuoso? Ou não deseja educar alguém ou a si próprio para a virtude? Aliás, estaria o mundo contemporâneo maquiando o vício, fazendo-o parecer virtude?
Decididamente, o tema pecado está de tal forma impregnado em nossa cultura, que sua influência sobre a maneira de pensar e agir há muito transcendeu as fronteiras da religião, sendo facilmente perceptível nas relações sociais e até nas econômicas.
Imagem: Divulgação / GP1Os sete pecados capitais?(Imagem:Divulgação / GP1)Os sete pecados capitais

Nesta obra, o autor aborda os sete pecados capitais, “ditos como fundamentais, os quais se encontrariam no centro da natureza humana e dos quais se originariam todos os outros pecados”, a partir de profunda pesquisa histórica e intensa reflexão filosófica. Ao mesmo tempo, consegue emprestar ao texto uma leveza e uma clareza que conquistam o leitor, despertando ou aguçando a inquietude do filósofo que há em cada um.
Soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria, bem como seus respectivos contrapontos, reunidas e desvendadas em suas origens, significados e alcances ao longo do tempo e em diferentes culturas. Ampliando a reflexão, o autor convida para a verificação se existiria ainda algum pecado equiparável ou talvez até pior que estes.

Sem ceder às tentações das respostas prontas, o autor procura a visão (inclusive por significativas imagens) dos grandes nomes que fundaram as bases da cultura ocidental, apresentando um amplo espectro de compreensões. Sem restringir o espaço para que o leitor costure a sua própria linha de pensamento, convida-o a percorrer caminhos como os sugeridos por Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”; e Jesus: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, balizadores fundamentais para quem deseja estudar sobre Virtude, Saber, Verdade, conhecimento de si mesmo e evolução.

Ao ler um texto tão elucidativo quanto agradável, concluo que só pode ter sido escrito com muito amor e equilíbrio. Agradecendo ao autor a generosidade de compartilhar o fruto de mais este trabalho, lembro um trecho de um poema de Madre Teresa de Calcutá: “Dê o melhor de você, mas isso pode não ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo. Veja você que, no final das contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros”.”

Concluo com Cícero (em Do Orador e Textos Vários – Portugal – Coleção Res Juridica): “Sócrates repetia que julgava sua tarefa cumprida, logo que as suas exortações tinham despertado suficientemente na alma de uma pessoa o desejo de conhecer e abraçar a virtude. Quando se está firmemente convencido de que nada vale a satisfação de ser um homem honesto, não há acreditava ele, muito mais que aprender.”

Boa sorte a (nós) todos.

Eusébio/CE, 14 de abril de 2012.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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