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Eleições 2022

Viviane Moura quer ampliar Parcerias Público-Privada no Piauí

A candidata do Solidariedade expôs também propostas para a educação e segurança.

Dando sequência à série de entrevistas com os candidatos à Câmara Federal, a TV GP1 conversou, nesta sexta-feira (23), com Viviane Moura, do Solidariedade, que concorre como deputada federal nestas eleições.

Durante a conversa, a candidata falou sobre diversos temas, dentre eles, a importância da representatividade feminina na bancada piauiense. Além disso, também reforçou durante a entrevista projetos para a área da saúde e edução.

Foto: Lucas Dias/GP1Viviane Moura e Lívia Pessoa
Viviane Moura e Lívia Pessoa

Veja a entrevista na íntegra:

Candidata, nós sabemos que uma das funções de deputado federal é a elaboração de leis. Caso a senhora seja eleita, quais seriam os principais projetos que a senhora colocaria na Câmara Federal?

Então, a revisão do marco regulatório que trata das concessões e das PPP’s, é um projeto que está tramitando já tem mais de três anos, brincadeira ou não, é um projeto que mexe com a economia do país. Mas um outro projeto que para mim é muito importante, são os projetos de desestatização de projetos de irrigação, e projeto que mexam com uma estrutura e da infraestrutura do país de forma geral.

Candidata, como que a senhora avalia a bancada piauiense da Câmara?

Mediana, é uma bancada mediana. Se a gente parar para observar não é uma bancada expressiva, do ponto de vista de representatividade. A gente está falando de 3 mulheres dentre 10. Então, a gente tem menos de 30%, pode-se falar assim. No geral, a gente está trabalhando com uma perspectiva de aumentar a bancada do ponto de vista de representatividade dependendo do nosso posicionamento e é mais do que isso, trazer o contexto do federal, do mandato do federal pautas que são relevantes de forma nacional.

Candidata, aproveitando sua fala sobre a representatividade na câmara, caso a senhora seja eleita, qual a importância e como a senhora defenderia o direito das mulheres?

Num contexto geral, acho que a gente tem que avançar da discussão da Lei Maria da Penha e começar a dar efetividade a essa lei, ela não trata somente da execução criminal dentro das delegacias, não é sobre isso. É mais do que isso, é sobre a fase anterior, e na fase anterior, a gente precisa começar a botar essas mulheres em alguns lugares, lugares de poder, responsabilidade e que essas mulheres tenham efetivamente independência financeira para que elas começarem a falar sobre isso. Inclusive, nesses últimos meses, eu criei empreendendo vidas e o empreendendo vidas foi um projeto que eu consegui conhecer um pouco mais sobre a história de mulheres, mães, mães solteiras, como eu, assumiram a condução de uma casa e precisam de uma independência.

Candidata, sabemos que Teresina e como todo Piauí, a situação da segurança pública está caótica, incluindo a inserção de facções no estado, como PCC, Bonde dos 40 e Comando Vermelho. Como que a senhora resolveria situação enquanto deputada na Câmara?

Avaliar o que de fato está tramitando lá dentro, que discussão é a de hoje, da agenda de segurança do país e o que a gente precisa trabalhar como infraestrutura principal para diminuir a criminalidade do ponto de vista do externo, da porta da câmara para fora, e da porta para fora existe uma desorganização muito grande. Essa desorganização é o sistema que é caótico, é esse caótico que eu vejo como o principal problema que existe hoje no Brasil. É um problema sério, não é um problema simples de resolver, que a gente consegue resolver de algumas formas. Alteração da legislação, mudança de repasse no orçamento, a gente tem um fundo que a gente precisa observar melhor, que é fundo nacional de segurança. Esse fundo precisa está dentro da agenda do congresso porque o orçamento é definido lá, e essa discussão sobre para onde vai o dinheiro do orçamento que é muito mais complicada e a gente precisa refletir sobre isso e como a gente divide esse bolo orçamentário de forma mais justa.

Candidata, entrando nesse tópico de violência e segurança, a senhora é favor do armamento à população?

Não sou por um motivo simples, a gente viu aumentar a criminalidade, o número de homicídios praticamente triplicou no Brasil, e é muito simples fazer essa conta, é só olhar antes do governo Bolsonaro e depois do governo Bolsonaro. Quando ele abriu através de um decreto, da sanção de uma lei e deu oportunidade ao acesso a arma de fogo, e a arma de fogo é fundamental para a gente chegar em um homicídio, e é muito simples, a conta não fecha.

A saúde pública é um tópico muito importante, não só para a sociedade, mas para as pautas dos políticos que estão se candidatando. Sabemos que o Piauí passa por muitas dificuldades nesse setor, que inclusive, há falta de leitos, medicamentos e equipe médica desfalcada. Como a senhora resolveria essa situação no estado?

O governo não faz nada sem que a bancada federal praticamente autorize, e o dinheiro para a saúde está concentrada no ministério da saúde, a gente precisa de uma definição um pouco mais clara sobre o que significa o SUS, eu sou totalmente contra a privatização do SUS, nunca trabalhei em privatização do SUS. Saúde digital foi um projeto que eu deixei pronto desde a superintendência, como uma PPP (Parceria Público Privada), com o desenvolvimento de estudos feitos pelo hospital Oswaldo Cruz, e eu tenho muito orgulho de dizer, esse é um projeto que eu gostaria muito de ter deixado em execução e sei o caminho para onde a gente pode ir, a alternativa que a gente pode pegar de caminho que pode dar efetividade ao projeto saúde digital, a telemedicina, o nome que você achar mais apropriado. É o uso da tecnologia, é usar a internet para a gente chegar até o cidadão, o usuário do sistema.

Com a constante presença de greves dos professores, a evasão escolar e desigualdade no ensino, a educação também é um ponto muito importante para a vida do piauiense. Enquanto deputada, caso eleita, como a senhora promoveria maior igualdade e oportunidade a esses alunos piauienses?

Fazendo o que eu fiz no Mimbo, o Mimbo é um projeto de excelência, está lá Piauí Conectado, tem um ponto de internet em cada casa, na casa dos estudantes, tem um ponto de internet nas escolas, no centro comunitário e tem três torres funcionando. O mesmo modelo do Mimbo, vamos usar na zona urbana, zona rural, para que a gente tenha uma distribuição mais democrática da internet, a internet é um dos recursos que a gente tem hoje. A mediação tecnológica só funciona porque ela tem que ter internet. Melhorar o salário dos professores é outro recurso, a gente precisa começar a pensar e efetivamente implementar.

Candidata, já visualizando sua eleição, algumas pautas circulam pela câmara federal e uma delas é a questão do foro privilegiado. Qual a sua opinião e seu posicionamento sobre isso?

O foro privilegiado é algo que eu sempre contestei, sempre achei que não devia existir como uma alternativa de salvaguardar e proteger o deputado, o deputado tem que ser responsável pelo o que faz e fala.

Outra pauta que ficou muito visível nos últimos meses foi a questão da privatização ou desestatização da Petrobrás, por conta da instabilidade do preço do combustível, do ICMS e o preço das distribuidoras. Qual seu posicionamento sobre isso?

Eu acho que a Petrobras tem um papel relevante no contexto da economia nacional, então como bem essencial, a Petrobras tem que continuar sendo uma estatal e como estatal ela tem que continuar prestando serviço para a população.

Candidata, também, três candidatos da bancada piauiense votaram a favor das saidinhas dos presos. Qual seu posicionamento sobre isso?

Eu sou totalmente contra. Está preso, está preso. Estar dentro de um presídio quer dizer que você como cidadão cometeu um delito, foi julgado e está dentro do sistema penitenciário. Então, dentro do sistema penitenciário não é para ter saidinha, não é para ter indulto. Está lá como preso.

Agora nós vamos iniciar a segunda parte da nossa entrevista, em que a candidata irá responder as perguntas apenas se é a favor ou contra aquela medida, sem justificar sua resposta.

Aborto?

Contra.

Cotas Raciais?

A favor.

Descriminalização da maconha?

A favor.

Privatização do SUS?

Contra.

Privatização das universidades públicas?

Contra.

Redução da maioridade penal?

A favor.

Ideologia de gênero nas escolas?

A favor.

Homeschooling?

A favor.

Adoção por casais homoafetivos?

A favor.

Criminalização do comunismo?

Contra.

Linguagem Neutra?

A favor.

Considerações Finais

Eu sou Vivianne Moura, meu número é 7713, meu partido é o Solidariedade. Tem sete anos que eu trabalho entregando projetos e resultados, sete anos de muito compromisso, resiliência, muita efetividade e muita execução. Então, meu propósito é esse, fazer com que as pessoas conheçam, quem foi e quem é, e quem pode ser a Vivianne Moura para o Piauí. Meu número é 7713.

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