Pedro Henrique
Um grupo de mergulhadores da Polícia Militar de São Paulo encontrou 114 kg de pasta-base de cocaína grudados no casco de um navio ancorado no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. A droga estava em uma embarcação que saiu da Argentina e tinha como destino final a Espanha.
A descoberta foi feita com a ajuda de um robô submarino do Comando de Operações Especiais (COE), utilizado para localizar entorpecentes em navios.
O Porto de Santos é uma rota crucial para o tráfico de drogas entre a América do Sul e a Europa, sendo controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa que gera um faturamento anual de mais de R$ 10 bilhões, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Informações do Setor de Inteligência da Polícia Militar indicam que, desde 2014, o lucro do PCC com o tráfico de drogas quadruplicou, impulsionando também a facção a investir no financiamento de campanhas eleitorais.
A operação que levou à apreensão da droga começou na sexta-feira e envolve diversas autoridades, incluindo as Polícias Civil, Técnico-Científica e Federal, além de órgãos como o MPSP, a Secretaria da Fazenda e a Receita Federal. A ação continua no local para investigar o caso.
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