Rauena Pinheiro
Durante manifestação em prol da democracia na Avenida Paulista neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou diante das acusações sobre suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. No protesto, realizado em São Paulo, Bolsonaro afirmou que para ele, golpe é “tanque na rua”.
Como prometido, o tom do ato convocado pelo ex-presidente foi pacífico, e durante seu pronunciamento Bolsonaro fez questão de reiterar esse aspecto, especialmente em relação aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Tem gente que sabe o que eu falaria, mas o que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado, é buscar uma maneira de nós vivermos em paz, é não continuarmos sobressaltados”, pronunciou o ex-presidente.
Bolsonaro falou a um público de mais de meio milhão de pessoas e ainda fez menção aos presos pela manifestação do 8 de janeiro. Ele recomendou que seja feita uma anistia. “Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos, a conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil, agora nós pedimos a todos os 513 deputados um projeto de anistia para que seja feita Justiça em nosso Brasil, e quem porventura depredou o patrimônio, que nós não concordamos, que pague”, recomendou Jair Bolsonaro.
Nesse mesmo sentido, o ex-presidente atestou que investigações contra seu grupo políticos se trata de uma perseguição. “O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência”, reiterou Bolsonaro.
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