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Enel rejeita acordo para pagar indenização por apagão em São Paulo

Milhares de pessoas chegaram a ficar sem energia por seis dias na capital, após um forte temporal.

A Enel se negou a assinar um acordo com o Ministério Público de São Paulo para pagar uma indenização para as vítimas do apagão na capital. O promotor do Consumidor Denilson de Freitas foi quem divulgou a informação ao site CNN.

“A Enel manifestou o desinteresse na celebração do TAC [Termo de Ajustamento de Conduta]”, disse Freitas.


O MP-SP havia solicitado que a Enel assinasse o acordo para realizar o pagamento de uma indenização para todas as milhões de pessoas que foram afetadas diretamente pela falta de energia no último dia 3 de novembro.

Além disso, o termo previa também que a empresa realizasse a ampliação nos investimentos feitos na cidade paulista. O acordo foi enviado para os representantes da Enel em 7 de novembro, estipulando 15 dias para a empresa se manifestar.

Justificativa da Enel

Em resposta ao TAC enviado pelo Ministério Público, a Enel disse que o apagão foi causado por motivos de “força maior”, visto que a forte tempestade que atingiu a capital paulista causou danos na rede elétrica, impossíveis de serem evitados pela companhia.

A empresa afirmou ainda que vai realizar uma medida de apoio para auxiliar os clientes beneficiados com a tarifa social que ficaram mais de 48h sem energia.

Relembre o caso

Um balanço realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que 2 milhões de moradores de São Paulo ficaram sem energia no estado, após um apagão causado por um temporal que ocorreu na sexta-feira (3) em São Paulo.

Milhares de pessoas chegaram a ficar sem fornecimento de energia por seis dias. Por conta da demora em resolver o problema, a concessionária virou alvo de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI).

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