Nesta sexta-feira (04), a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o primeiro teste para diagnóstico da mpox, concedendo autorização para seu uso emergencial. O teste, desenvolvido pela Abbott Molecular, permite a detecção do vírus por meio de amostras coletadas com cotonetes em feridas humanas.
De acordo com a OMS, “ao identificar o DNA presente em amostras de erupções cutâneas vesiculares ou pustulosas, os profissionais de saúde poderão confirmar rapidamente as suspeitas de mpox de forma eficaz e eficiente”.
Com a aprovação, a agência da ONU planeja adquirir os testes da Abbott Molecular para redistribuí-los aos países e regiões afetadas. Ainda de acordo com a OMS, essa medida permitirá que os profissionais de saúde diagnostiquem a doença com maior agilidade e facilidade.
O lançamento do teste ocorre em um momento em que a mpox continua a se espalhar pelo continente africano. No Brasil, de janeiro a setembro de 2024, foram registrados 1.230 casos confirmados ou prováveis da doença, superando o total de 853 casos notificados durante todo o ano passado.
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada por um vírus transmitido aos humanos por meio de animais infectados e pode ser fatal. A transmissão também pode ocorrer de pessoa para pessoa, através do contato físico. Os sintomas incluem febre, dores musculares e lesões na pele semelhantes a bolhas.
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