A médica sul-africana Angelique Coetzee, disse à agência de notícia France-Presse que a variante Ômicron do coronavírus tem causado apenas “sintomas leves” na maioria das pacientes infectados.
Presidente da Associação Médica da África do Sul, Angelique disse à AFP que grande parte dos pacientes atendidos estão em boa recuperação e não precisaram de internação, relatando somente “um grande cansaço”. As informações são da Revista Oeste.
De acordo com a médica, a maior parte dos pacientes são homens na faixa etária dos 40 anos e quase 50% deles já estavam vacinados contra a covid-19. Coetzee informou que, além dos sintomas de fadiga, os pacientes reclamavam de dores musculares, tosse seca e irritação na garganta. O sintoma de febre quase não foram constatados nas pessoas internadas, segundo Angelique.
A médica foi a responsável por alertar as autoridades sanitária da África do Sul em 18 de novembro sobre um aumento de números de caso em que o quadro “não correspondia com a variante Delta”. Após uma semana, pesquisadores sul-africanos detectaram a variante B.1.1.529, denominada Ômicron pela Organização Mundial da Saúde. A nova cepa tem múltiplas mutações e é altamente contagiosa.
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