O governo do Acre solicitou nesta terça-feira, 26, ao governo federal apoio para fechamento das fronteiras e divisas do Estado com objetivo de evitar um colapso na rede pública de saúde. O pedido do governador Gladson Cameli foi feito junto ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Em conversa telefônica, Cameli disse ter explicado a grave situação enfrentada pelos vizinhos. “Infelizmente, os nossos vizinhos estão passando por momentos difíceis e estamos fazendo tudo que é possível para evitar que isso também aconteça no Acre. Por isso, pedi ajuda do ministro Ernesto Araújo, para que possamos fechar nossas fronteiras até que a situação se amenize. Nossa prioridade é salvar vidas e continuaremos com o mesmo empenho até o último dia dessa pandemia”, declarou Cameli, de acordo com nota divulgada pela sua gestão.
O governo acreano informou que disponibilizou dez leitos de UTI para receber pacientes do Amazonas. Cameli demonstrou ainda sua preocupação com o agravamento da doença em Rondônia, que está com a rede hospitalar comprometida e também deu início a transferências de pessoas para outros Estados.
“A rede pública de Saúde do Acre atende uma parte dos moradores de Rondônia, Amazonas, Bolívia e Peru. Não queremos, de forma alguma, negar ajuda aos nossos irmãos, mas temos um milhão de acreanos que dependem do atendimento nos nossos hospitais. É por essas pessoas que estamos trabalhando dia e noite, para que as suas vidas sejam preservadas”, reforçou Cameli.
Segundo o governo do Acre, o ministro teria compreendido a solicitação e prometeu oferecer uma resposta.
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