A vacinação contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, deve iniciar ainda nesta segunda-feira (18), às 17 horas, em todo o Brasil. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante solenidade de entrega simbólica das doses da vacina Coronavac, em Guarulhos.
“Fica combinado então, a gente distribui tudo hoje e começa hoje ao final do dia entre 17h e 17h30”, disse o ministro que explicou que o horário de 17h para o início da vacinação nacional foi proposto para dar tempo de todos os estados receberem as doses da Coronavac, vacina do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
O governador Wellington Dias esteve presente e recebeu mais de 61 mil doses para o estado.
Em vídeo, no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, o secretário de Saúde do Piauí, Florentino Neto, disse que as doses serão recebidas até o final da tarde de hoje e que elas serão enviadas para as regionais e municípios para que seja iniciada a vacinação.
Na sua página no Twitter, Wellington garantiu que a vacinação vai começar assim que as vacinas chegarem ao estado. "Temos vacina! É um momento histórico, piauienses. É só o começo de uma caminhada que vamos vencer juntos, com a ajuda da ciência e de todos aqueles que lutaram contra a pandemia durante quase um ano no Brasil. Assim que chegar ao nosso estado iremos começar imediatamente a vacinação. Uma luta que valeu a pena e vai beneficiar todos os brasileiros!", escreveu.
Assim que chegar ao nosso estado iremos começar imediatamente a vacinação. Uma luta que valeu a pena e vai beneficiar todos os brasileiros! pic.twitter.com/vFWyHWS9MK
— Wellington Dias (@wdiaspi) January 18, 2021
Uso emergencial aprovado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na tarde deste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca.
A reunião extraordinária que teve início às 10h10 e terminou às 15h20, contou com a votação de cinco diretores: Meiruze Sousa Freitas (relatora); Antonio Barra Torres (diretor-presidente); Cristiane Rose Jourdan Gomes (médica e bacharel em direito); Romison Rodrigues Mota - substituto (servidor da Anvisa); e Alex Machado Campos (advogado).
A diretora da Anvisa e relatora, Meiruze Freitas, votou pela aprovação e destacou que é preciso que o Instituto Butantan assine um termo de compromisso para apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro (os relatórios sobre o tema foram considerados insuficientes). O termo assinado deve ser publicado em Diário Oficial para que a autorização seja válida.
Já a decisão sobre a vacina de Oxford vale apenas para o uso das 2 milhões de doses que o governo ainda tenta importar da Índia. A decisão valeria após a publicação de extrato ou "ciência oficial" via ofício.
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