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Saúde

Alemanha e Reino Unido iniciam testes para vacina contra covid-19

Governo britânico afirmou que exames em humanos começarão nesta quinta, 23, enquanto as autoridades alemãs já testam protótipo da vacina em voluntários de 18 a 55 anos.

A Alemanha autorizou os primeiros ensaios clínicos de uma vacina contra o novo coronavírus, informou o órgão regulador do país na manhã desta quarta-feira, 22. A droga que será testada em pacientes voluntários foi desenvolvida pela empresa alemã Biontech em parceria com a gigante americana Pfizer.

"O Instituto Paul-Ehrlich autorizou os primeiros ensaios clínicos de uma vacina para a covid-19 na Alemanha", disse o órgão regulador em comunicado, acrescentando que a aprovação foi "o resultado de uma avaliação cuidadosa" do risco e benefício da vacina.


Em um primeiro momento, esses ensaios clínicos serão realizados em 200 voluntários saudáveis de 18 a 55 anos, acrescentou o órgão. "A experimentação em humanos é um passo importante no caminho para o desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes contra a covid-19, para a população dentro e fora da Alemanha", estimou o Instituto Paul-Ehrlich.

Na terça, 21, o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancok, afirmou que também está investindo na pesquisa por uma vacina contra o coronavírus e que uma pesquisa da Universidade de Oxford começará os testes em humanos nesta quinta-feira, 23. “Nós vamos jogar tudo o que temos no desenvolvimento de uma vacina. O Reino Unido está na linha de frente desse esforço global”, declarou.

Hancock também frisou que o Reino Unido já tem duas pesquisas em estágios avançados de testes: “Nós investimos mais dinheiro do que qualquer outro país na busca global por uma vacina. E, de todos os esforços feitos no mundo, dois dos líderes nesse desenvolvimento estão acontecendo aqui, nas universidades de Oxford e Imperial. Ambos os projetos promissores estão obtendo rápidos avanços e eu informei aos responsáveis por liderá-los que faremos tudo em nosso poder para apoiá-los”.

O ministro anunciou o repasse de R$ 16,4 milhões para apoiar a segunda fase de exames clínicos do projeto desenvolvido pela Universidade Imperial e outros R$ 131,6 milhões para financiar a fase clínica na Universidade de Oxford. “O time tem acelerado o processo de testes, trabalhando com o órgão regulador, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, na sigla original), que tem sido absolutamente brilhante.”

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