O nervosismo prevalece no câmbio e na Bolsa nesta quinta-feira, 27, acompanhando a aversão a risco no exterior com a rápida disseminação do coronavírus pelo mundo. O dólar chegou a bater em R$ 4,50, em nova marca recorde, e o Ibovespa caiu para os 103 mil pontos. As Bolsas abriram em queda forte em Nova York e caíam mais de 3% na Europa. O petróleo WTI despencava quase 5% e o Brent, perto de 4%
Em tentativa de limitar a disparada do dólar, o Banco Central anunciou leilão extraordinário de até 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020.
Na quarta-feira, 26, a moeda americana se aproximou de R$ 4,45 e terminou o pregão com valorização de 1,11% no mercado à vista, em novo recorde, cotado a R$ 4,4413, num movimento limitado pelos leilões de dólar anunciados pelo Banco Central.
Depois de recuar 7% na quarta, o Ibovespa chegou a cair mais de 2%, renovando mínimas e com recuo quase generalizado, com alta apenas de IRB (2,72%) e Carrefour (0,10%). Às 12h cedia 1,86%, aos 103.750,28 pontos. No mesmo horário, a moeda americana era cotada a R$ 4,4891, com alta de 1,08%.
Pressionadas pelos temores relacionados ao novo coronavírus, alimentados por comentários da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a possibilidade de uma pandemia, os principais índices de ações das bolsas de Nova York entraram em território de correção, registrando quedas superiores a 10% desde seu último pico. Às 11h56 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,66%, o S&P 500 baixava 1,77% e o Nasdaq recuava 2,20%.
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