O Brasil vai manter, para microcefalia, a situação de emergência sanitária de importância nacional, mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado na sexta-feira (18), o fim da emergência global por conta do vírus da zika. O ministro da Saúde, Ricardo Barros disse que "as consequências da microcefalia são muito graves, o Brasil está acumulando conhecimento sobre o assunto, precisamos manter a vigilância", relatou.
Segundo O Estado, a decisão do governo é manter essa condição até o fim deste verão, período que se encerra o ciclo de maior risco de transmissão de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti - zika, chikungunya e dengue. Além disso, a estratégia de autoridades sanitárias brasileiras é aguardar o comportamento da zika em 2017.
- Foto: UolCriança com microcefalia
A expectativa era a de que o segundo ciclo de nascimento de bebês com a má-formação, relacionada à transmissão do zika da mãe para o feto durante a gestação, aumentasse a ocorrência de forma mais expressiva entre julho e novembro deste ano. Entre outubro e novembro, foram notificados cerca de 82 casos suspeitos de microcefalia por semana.
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