A Polícia Federal deflagrou a Operação Gangrena em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) nas primeiras horas da manhã de hoje (21) para cumprir 30 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de condução coercitiva em várias regiões de Teresina, Parnaíba, além de Recife-PE.
De acordo com a Polícia Federal, a operação investiga empresários do ramo de medicamentos, gestores e advogados envolvidos em fraudes em licitações e contratos irregulares. A Polícia Federal já cumpriu alguns mandados em escritórios de advocacia.
Os policiais estão cumprindo mandados em um predio onde funciona a empresa Serrafarma Distribuidora de Medicamentos, da empresária Liliane Gomes dos Passos, sediada em Recife, que fornece medicamentos a prefeituras e que, em Teresina, fica localizada em frente a Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) antiga Ceasa, na zona sul da capital.
A proprietária da Serrafarma, Liliane dos Gomes Passos, está sendo trazida para Teresina. A Polícia Federal vai apresentar mais detalhes às 10h em uma entrevista coletiva em sua sede na Avenida Maranhão.
De acordo com o Superintendente Regional da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias de Almeida, em entrevista coletiva dada ainda na manhã de hoje (21), foram desviados recursos que somam quase 7 milhões de reais, verificado desde o início das investigações no final de 2009. Sete empresários envolvidos no esquema tiveram suas contas bloqueadas e estão impedidos de sair do país.
As investigações foram iniciadas partindo de uma informação da Controladoria Geral da União (CGU) em que ficou verificado, durantes as investigações, a compra de medicamentos com a dispensa de licitação. Ainda de acordo com o Superintendente houve também algumas empresas que chegaram a participar do processo e ofereciam um custo pequeno dos serviços, mas após ganhar a licitação reajustava seus valores.
Veja a nota oficial da PF sobre a Operação:
A Operação Gangrena visa desarticular quadrilha especializada em desvio de recursos públicos do SUS, descentralizados para Secretaria de Saúde do Estado do Piauí - SESAPI. A investigação revela a ação 04 (quatro) empresas fornecedoras de medicamentos para Secretaria de Saúde do Piauí - SESAPI, as quais ilicitamente burlaram a licitação empreendida através Pregão nº 096/2009, comprometendo a competitividade à medida que, a compra de medicamentos se deu por menor preço por lote ao invés de menor preço por item, excluindo assim os laboratórios fabricantes dos medicamentos. Estas empresas agiram no sentido de superestimar as necessidades dos hospitais; não entregaram os medicamentos adquiridos, o que se facilmente se depreende pelos indicativos de uso de notas ficais frias e falta de controles rígidos no almoxarifado central da SESAPI.
A lucratividade está representada nos quase sete milhões desviados em proveito do grupo investigado, através de atos de corrupção, envolvendo agentes públicos vinculados a Central de Controles de Licitações - CCEL (SEAD) e Secretaria de Saúde do Estado do Piauí – SESAPI na época do fato. Os membros da organização criminosa detêm grande poder de autonomia e representação dentro das específicas áreas de atuação.
A investigação conta com a participação de auditores da Controladoria-Geral da União – CGU. Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, 18 conduções coercitiva para interrogatório, 23 Medidas cautelares diversas da prisão (suspensão da função pública (05), suspensão da atividade econômica (11), proibição de deixar o país (07)); bloqueio de contas bancárias e arresto de bens.
Os crimes em apuração são de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, além de outros que possam ser caracterizados no decorrer da investigação.
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De acordo com a Polícia Federal, a operação investiga empresários do ramo de medicamentos, gestores e advogados envolvidos em fraudes em licitações e contratos irregulares. A Polícia Federal já cumpriu alguns mandados em escritórios de advocacia.
Os policiais estão cumprindo mandados em um predio onde funciona a empresa Serrafarma Distribuidora de Medicamentos, da empresária Liliane Gomes dos Passos, sediada em Recife, que fornece medicamentos a prefeituras e que, em Teresina, fica localizada em frente a Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) antiga Ceasa, na zona sul da capital.
A proprietária da Serrafarma, Liliane dos Gomes Passos, está sendo trazida para Teresina. A Polícia Federal vai apresentar mais detalhes às 10h em uma entrevista coletiva em sua sede na Avenida Maranhão.
De acordo com o Superintendente Regional da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias de Almeida, em entrevista coletiva dada ainda na manhã de hoje (21), foram desviados recursos que somam quase 7 milhões de reais, verificado desde o início das investigações no final de 2009. Sete empresários envolvidos no esquema tiveram suas contas bloqueadas e estão impedidos de sair do país.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Superintendente
As investigações foram iniciadas partindo de uma informação da Controladoria Geral da União (CGU) em que ficou verificado, durantes as investigações, a compra de medicamentos com a dispensa de licitação. Ainda de acordo com o Superintendente houve também algumas empresas que chegaram a participar do processo e ofereciam um custo pequeno dos serviços, mas após ganhar a licitação reajustava seus valores.
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Materiais apreendidos na operação de hoje (21)
Veja a nota oficial da PF sobre a Operação:
A Operação Gangrena visa desarticular quadrilha especializada em desvio de recursos públicos do SUS, descentralizados para Secretaria de Saúde do Estado do Piauí - SESAPI. A investigação revela a ação 04 (quatro) empresas fornecedoras de medicamentos para Secretaria de Saúde do Piauí - SESAPI, as quais ilicitamente burlaram a licitação empreendida através Pregão nº 096/2009, comprometendo a competitividade à medida que, a compra de medicamentos se deu por menor preço por lote ao invés de menor preço por item, excluindo assim os laboratórios fabricantes dos medicamentos. Estas empresas agiram no sentido de superestimar as necessidades dos hospitais; não entregaram os medicamentos adquiridos, o que se facilmente se depreende pelos indicativos de uso de notas ficais frias e falta de controles rígidos no almoxarifado central da SESAPI.
A lucratividade está representada nos quase sete milhões desviados em proveito do grupo investigado, através de atos de corrupção, envolvendo agentes públicos vinculados a Central de Controles de Licitações - CCEL (SEAD) e Secretaria de Saúde do Estado do Piauí – SESAPI na época do fato. Os membros da organização criminosa detêm grande poder de autonomia e representação dentro das específicas áreas de atuação.
A investigação conta com a participação de auditores da Controladoria-Geral da União – CGU. Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, 18 conduções coercitiva para interrogatório, 23 Medidas cautelares diversas da prisão (suspensão da função pública (05), suspensão da atividade econômica (11), proibição de deixar o país (07)); bloqueio de contas bancárias e arresto de bens.
Os crimes em apuração são de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, além de outros que possam ser caracterizados no decorrer da investigação.
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