Em entrevista coletiva na sede da instituição, o delegado Wellington Santiago falou sobre a operação Nosferatu deflagrada na manhã desta segunda-feira (01) para investigar suposto desvio de recursos públicos da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi). A PF divulgou que a quantia desviada chega a quase R$ 11 milhões.
Wellington Santiago que, preside o inquérito, informou que sete empresas recebiam referente a procedimentos ambulatórias de alta e média complexidade e reforma das unidades de saúde. Um dos principais investigados é ex funcionário da Sesapi e trabalhava no setor de Gerência Orçamentária, Financeira e Contábil da pasta .
O delegado Santiago disse que o investigado ganhava apenas um salário mínimo, mas, possuía carros de luxo e mansões. “Detectamos até que uma das sete empresas está no nome deste funcionário. Ele que ganhava apenas um salário mínimo possuía mansões e carros luxo. O que era incompatível com a renda dele”, destacou o delegado.
Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades Teresina, Timon (MA), Esperantina e Fortaleza (CE). O delegado não divulgou nomes já que o processo corre em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com Santiago foi solicitado a prisão das pessoas envolvidas e o sequestro de bens, mas o juiz federal não concedeu. Ele informou também que a denúncia partiu do próprio secretário de Saúde, Ernani Maia, e que as investigações iniciaram em maio deste ano. Foram apreendidos documentos, computadores e comprovantes de depósitos.
Apesar de não haver, até o momento, indícios da participação de gestores no esquema, Wellington Santiago assegurou que se algo for detectado haverá indiciamentos. “Não foi detectado nada até o momento que pudesse incriminar o gestor atual ou qualquer um dos gestores anteriores, porém, se encontrarmos algo, certamente serão indiciados”, assegurou.
Presente na coletiva, o Controlador Geral do Estado (CGE), Antonio Filho disse que a fraude foi detectada por uma equipe da Controladoria da Sesapi e que o valor desviado pode ultrapassar os R$ 11 milhões. Ele informou que o recurso é, “transferido de fundo a fundo para ressarcimento de processos cirúrgicos, obras ou medicamentos”.
“A controladoria da Sesapi detectou que havia divergências no objetivo do pagamento e o rombo pode ser ainda maior”, avisou Antonio Filho.
O funcionário responsável pelo pagamento das sete empresas, era terceirizado e já foi afastado e tinha acesso ao sistema que efetuava os pagamentos. “O funcionário foi afastado e está respondendo sindicância”, afirmou o controlador.
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Imagem: Germana Chaves / GP1Entrevista coletiva na sede da Polícia Federal
Wellington Santiago que, preside o inquérito, informou que sete empresas recebiam referente a procedimentos ambulatórias de alta e média complexidade e reforma das unidades de saúde. Um dos principais investigados é ex funcionário da Sesapi e trabalhava no setor de Gerência Orçamentária, Financeira e Contábil da pasta .
O delegado Santiago disse que o investigado ganhava apenas um salário mínimo, mas, possuía carros de luxo e mansões. “Detectamos até que uma das sete empresas está no nome deste funcionário. Ele que ganhava apenas um salário mínimo possuía mansões e carros luxo. O que era incompatível com a renda dele”, destacou o delegado.
Imagem: Germana Chaves / GP1Delegado Wellington Santiago
Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades Teresina, Timon (MA), Esperantina e Fortaleza (CE). O delegado não divulgou nomes já que o processo corre em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com Santiago foi solicitado a prisão das pessoas envolvidas e o sequestro de bens, mas o juiz federal não concedeu. Ele informou também que a denúncia partiu do próprio secretário de Saúde, Ernani Maia, e que as investigações iniciaram em maio deste ano. Foram apreendidos documentos, computadores e comprovantes de depósitos.
Apesar de não haver, até o momento, indícios da participação de gestores no esquema, Wellington Santiago assegurou que se algo for detectado haverá indiciamentos. “Não foi detectado nada até o momento que pudesse incriminar o gestor atual ou qualquer um dos gestores anteriores, porém, se encontrarmos algo, certamente serão indiciados”, assegurou.
Imagem: Germana Chaves / GP1Controlador Geral do Estado, Antonio Filho
Presente na coletiva, o Controlador Geral do Estado (CGE), Antonio Filho disse que a fraude foi detectada por uma equipe da Controladoria da Sesapi e que o valor desviado pode ultrapassar os R$ 11 milhões. Ele informou que o recurso é, “transferido de fundo a fundo para ressarcimento de processos cirúrgicos, obras ou medicamentos”.
“A controladoria da Sesapi detectou que havia divergências no objetivo do pagamento e o rombo pode ser ainda maior”, avisou Antonio Filho.
O funcionário responsável pelo pagamento das sete empresas, era terceirizado e já foi afastado e tinha acesso ao sistema que efetuava os pagamentos. “O funcionário foi afastado e está respondendo sindicância”, afirmou o controlador.
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