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Vídeo mostra momento da prisão do médium João de Deus em Goiás

João de Deus estava em um sítio e foi até o local em um carro com os seus advogados. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, o médium chegou a passar mal e tomou o remédio antes de se entregar.

Um vídeo divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, mostra o momento da prisão do médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, de 76 anos, neste domingo (16). Ele se entregou após uma negociação realizada pelo advogado do médium, Alberto Toron, e a Polícia Civil de Goiás. Eles marcaram como ponto de encontro, uma estrada de terra próxima a BR 060 no município de Abadiânia.

João de Deus estava em um sítio e foi até o local em um carro com os seus advogados. Segundo a jornalista, o médium chegou a passar mal e tomou um remédio antes de se entregar. Os policiais foram até o local em três carros. Após João de Deus sair do veículo, ele conversou com os policiais e então foi preso. Ele foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).


A prisão preventiva contra o médium havia sido decretada no fim da manhã de sexta-feira (14) pelo juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, que responde pela vara de Abadiânia. O prazo para que ele se entregasse terminou às 14 horas do sábado (15). Desde então o médium era considerado foragido da Justiça e a polícia chegou a procurá-lo em mais de 35 endereços.

João de Deus havia sido visto em público pela última vez na quarta-feira, quando visitou a Casa Dom Inácio de Loyola, onde faz os atendimentos. Na ocasião, ele chegou a fazer um pequeno pronunciamento, onde disse ser inocente e que estava à disposição da Justiça.

João de Deus é acusado de uma série de abusos sexuais contra mulheres. Mais de 330 mulheres teriam relatado os abusos e não são apenas mulheres brasileiras, já que vítimas de seis países também denunciaram o médium.

Ocultação de patrimônio

O Ministério Público Estadual de Goiás afirmou que o pedido de prisão contra o médium também foi acelerado após descoberta que ele retirou R$ 35 milhões de contas e aplicações financeiras, logo após a denúncia das primeiras vítimas.

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