A Universidade Estácio de Sá demitiu o delegado Rivaldo Barbosa, que era professor de direito na instituição desde 2003. O ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro é um dos três presos acusados de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), crime que também terminou com a morte do motorista Anderson Gomes, em 2018.
De acordo com o perfil de Rivaldo Barbosa, na rede social LinkedIn, ele também exercia a função de coordenador adjunto do curso de direito da faculdade desde 2022.
A faculdade divulgou uma nota informando a demissão do professor e destacando que tem a sua atuação pautada por princípios de ética e não-violência. “Já foram tomadas todas as medidas necessárias para a sua substituição e para a continuidade das aulas”.
“A instituição informa que o professor não faz mais parte de seus quadros, e que já foram tomadas todas as medidas necessárias para sua substituição e para a continuidade das aulas. Reforçamos que nossa atuação é sempre pautada por princípios de ética, correção e não-violência e que a direção da unidade está sempre à disposição dos alunos para qualquer necessidade”, disse a universidade por meio de nota.
Operação da PF sobre a morte de Marielle Franco
A Polícia Federal realizou a prisão dos três suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco em 2018 no domingo (24). Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, conselheiro do TCE-RJ e deputado federal do RJ, respectivamente, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, foram delatados pelo autor do crime, Ronnie Lessa.
A prisão faz parte da Operação Murder, que investiga o assassinato da vereadora do PSOL e de seu motorista, Anderson Gomes.
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