Os deputados estaduais Marden Menezes, Bárbara Soares e Dr. Thales Coelho (atualmente licenciado), todos do Progressistas, ainda não definiram seus rumos partidários, após o presidente estadual do PP, Joel Rodrigues, decidir que eles devem deixar o partido até domingo (19).
Nenhum dos deputados mencionados se manifestou sobre o futuro partidário. À época da decisão de Joel pela desfiliação voluntária, apenas Marden demonstrou contrariedade à decisão e classificou a medida como “perseguição”.
“Eu entendo que são dois pesos e duas medidas. Em Brasília, o partido participa do Governo Federal e, aqui no Piauí, o dirigente partidário quer criar um ambiente de perseguição ou de contestação dos deputados estaduais? Não faz muito sentido, acho que é factoide para criar notícias na imprensa. Se fosse uma postura institucional, qualquer tomada de providências começaria no cenário nacional. O que existe, na verdade, é um fato gerado por um dirigente partidário cuja conduta, ao meu ver, parece mais perseguição, criando uma pressão para, de certa forma, atingir os parlamentares”, afirmou Marden Menezes.
Bárbara Soares
Apesar de não ter nada oficializado, o possível destino de Bárbara Soares é o MDB, sigla que abriga a vereadora Lucy Soares, sua mãe. Além disso, é o partido de Themístocles Filho, vice-governador do Piauí e próximo da família Soares.
Dr. Thales Coelho
De maneira parecida, Dr. Thales Coelho, atualmente secretário de Saúde de Picos, ainda não definiu a sigla, apenas afirmou que será um partido alinhado à gestão do governador Rafael Fonteles (PT).
Ultimato
O presidente do Progressistas no Piauí, Joel Rodrigues, reuniu a cúpula do partido, no dia 16 de dezembro de 2024, para fazer uma avaliação do resultado das eleições de 2024 e determinar um prazo de 30 dias para que os deputados estaduais Bárbara do Firmino, Thales Coelho e Marden Menezes solicitem a desfiliação do PP, visto que o trio deixou a oposição e decidiu migrar para a base do governador Rafael Fonteles (PT-PI).
Conforme o dirigente do PP, o processo foi formalizado no dia 19 de novembro. Com isso, eles têm até o dia 19 de janeiro para deixar a sigla sem risco de perda de mandato.
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