O Psol pediu, neste domingo (24), a cassação do mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, e do motorista Anderson Gomes. O pedido foi enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Segundo o documento, "a cada dia que o representado (Brazão) continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara. Sua cassação é impositiva: para evitar que ele utilize do cargo para obstruir a justiça, impedindo, assim, o cometimento de outros crimes”.
O documento possui a assinatura da presidente nacional do Psol, Paula Coradi; dos deputados federais Guilherme Boulos e Luiza Erundina, entre outros.
Prisão
O requerimento foi feito depois que a Polícia Federal prendeu ainda ontem Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE); e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa pelo envolvimento da morte de Marielle e Anderson.
A investigação teve a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os policiais cumpriram ainda 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na cidade do Rio de Janeiro.
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