O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta sexta-feira (23), suas críticas as ações das forças israelenses na Faixa de Gaza. Durante um evento na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, ele acusou Israel de praticar “genocídio”.
Em seu discurso, o petista defendeu a criação de um estado palestino livre e soberano, e que essa nação possa viver sem conflitos com Israel.
“Eu sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel”, declarou o presidente da República.
“Genocídio”
Lula rebateu as críticas daqueles que o reprenderam por comparar a ofensiva de Israel com o Holocausto nazista. “Quero dizer mais: o que o governo do Estado de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças. Não tentem interpretar a entrevista que eu dei na Etiópia. Leiam a entrevista ao invés de me julgando pelo que disse o primeiro-ministro de Israel”, afirmou.
Ao tempo em que disse que sua fala foi retirada de contexto, o presidente do Brasil reiterou que as ações do Estado de Israel devem ser classificadas como genocídio.
“É um genocídio, são milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. Não estão morrendo soldados, estão morrendo mulheres e crianças dentro de hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei o que é genocídio”, concluiu Lula.
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