O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por possíveis “atos preparatórios ao terrorismo”. O julgamento feito pelo plenário vai acontecer de modo virtual, porém ainda sem data prevista, podendo acontecer entre os dias 1 e 11 de setembro.
A ação foi movida pela vereadora Liane Cirne (PT-PE), de Recife. A vereadora teria acionado o STF em 2022, acusando Bolsonaro de colocar em risco a “paz social”, mencionando o caso de assassinato do guarda municipal petista, Marcelo Arruda, que foi morto em 2022 pelo agente penal Jorge Guaranho. O caso ocorreu no Paraná.
O caso
Marcelo Arruda foi assassinado no dia 9 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no Paraná, quando o policial penal Jorge Guaranho invadiu a sua festa de aniversário, que tinha como tema o PT, e efetuou dois tiros contra o guarda municipal. Ainda ferido, Marcelo ainda conseguiu revidar e atingir o policial com um tiro na cabeça.
Antes do assassinato, Marcelo e Guaranho haviam discutido, o policial teria chegado a festa e gritado em direção do aniversariante, o que fez com que o petista arremessasse objetos contra o policial. Após isso, Guaranho teria saído e voltado tempos depois, desta vez armado, quando disparou contra Marcelo.
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