Pelo menos sete governadores já confirmaram que irão manter as escolas cívico-militares em seus estados, utilizando recursos estaduais para financiar as instituições que antes eram geridas com verbas federais.
Após a divulgação da decisão do governo de Lula de encerrar as escolas criadas em 2019 durante o mandato de Jair Bolsonaro, alguns governadores, como Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), de São Paulo, anunciaram a continuidade do programa em seus respectivos estados.
Além deles, os governadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Santa Catarina e Distrito Federal também optaram por manter as escolas cívico-militares. Atualmente, o país conta com 203 escolas que funcionam no modelo de gestão compartilhada entre civis e militares, atendendo a aproximadamente 190 mil alunos em 23 estados e no Distrito Federal. Cada unidade recebeu R$ 1 milhão do governo federal para se adaptar ao modelo.
O Ministério da Educação (MEC) comunicou oficialmente o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) por meio de um ofício enviado aos secretários de educação dos estados. Datado de 10 de julho, o documento solicita aos estados o início progressivo da desmobilização de todo o pessoal das Forças Armadas envolvido no programa.
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